sexta-feira, 16 de setembro de 2011

... Se falsidade ou nobreza.

O maior defeito que um ser humano pode ter, em minha opinião, é a falsidade. Os outros defeitos são argumentáveis e tão facilmente compreendidos, se encaixam em: todo mundo erra... Mas a falsidade, não tem outro respaldo senão “a falta de caráter”, e não ter caráter é algo tão terrível ao meu modo de ver o mundo, que fico sem saber perdoar. Não sei perdoar traidores, não sei conviver com esse tipo de gente; e logo eu que perambulo pelo mundo, sobre esse aspecto, perco meus poderes de camaleão; sou Sansão sem os cabelos. Não sei viver entre cobras, porque não sei nem fingir ser uma delas. Alguns seres humanos procuram riqueza, poder, fama... Outros vivem a procura de sentimentos grandiosos como o amor, a felicidade, a harmonia... Eu procuro a nobreza. Não há anseio maior em meu ser: Eu quero ser cada vez mais nobre!
Ps.:O texto ficou sem título, porque não sei o que melhor lhe cai, ...se falsidade ou nobreza"

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ponto de equilíbrio...

Nas manhãs desse meio-inverno, sento-me à beira da cama e me pergunto: será que o sol virá? Os dias cinzas, (já falei deles antes), são chatos. Andando de um lado pro outro do quarto, com um ar de melancolia confesso: eu me encolhi. Como quem se encolhe com medo na cadeira do dentista (eu-não-sou-assim), como uma mola antes do salto, como uma lesma na hora de sua morte. Esqueci meus méritos de boa conselheira, outro dia lembrarei que eles existiram. Eu queria ignorar, como já fiz antes, a falta de sinceridade das pessoas e simultaneamente me sentir gigante como o “João do pé de feijão”; por ser honesta, por ser eu mesma.
Perplexa, talvez sem nexo. Supracitada “eis a criatura por um triz”.
Evidentemente estive em pedaços. Dias atrás engoli um sapo, tardei essas palavras, por causa do estômago. O estômago? Sim, ele não aguentava mais o álcool, nem as conversas furadas tão... “filantrópicas”.
O importante é que passou. Busquei o ponto de equilíbrio. Voltei pra academia, voltei a escrever e agora que a tristeza se afastou de mim tenho a certeza que nenhum estado é permanente, esse é o normal da vida, ela tende a voltar ao normal.
Com o espírito mais elevado, eu revelo: Não vale a pena acentuar nosso antagonismo (fruto de um amor paralítico), nem dedilhar acerca de sepultamentos. Sobre as coisas que eu tinha pra dizer, não farei confusão:
Naquela quase esquina, a que nos fez esbarrar e nos conhecêssemos
Seu Arthur, o dono da mercearia, lembrou-me bem: cuidado menina, pra quê a pressa?
Da mercearia, na esquina se via faísca, eu ao seu lado e você ao meu
Arquear, eu avisei ao coração.
Eu era boba, bem inocente e tinha um coração...