tag:blogger.com,1999:blog-38682491174607249322024-03-14T10:53:59.005-07:00Srta Sabe TudoPara o cérebro, a inteligência!
Para os olhos, a arte!
Para os ouvidos, a música!
Para o nariz; perfumes inesquecíveis!
Para a boca, a comida!
Para o coração, o amor!
Para as mãos; Bandeira Branca!
E para os pés, a estrada!
Entre, espie e fique a vontade.
O blog é meu!
SUSSUMONTESuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.comBlogger105125tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-4767671662399877812013-07-08T22:33:00.000-07:002013-07-08T22:33:15.440-07:00<div class="MsoNormal">
<i>... Mas não entrarei
em teu território. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Cada um com suas
próprias terras. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Eu quero te dizer o
quanto ando vagando,<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Por terras minhas.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>São minhas as terras
que percorremos <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Ainda ontem, ainda
nus, <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Ainda inebriados pelos
nossos sorrisos,<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Naqueles instantes
seguros,<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Marcados pela luz
viva, vinda de nosso olhar. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Se não nos importamos
o quão fugazes,<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>São esses instantes...
<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Vem da intensidade
dessas sensações<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>A vontade vil, sem
espera.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Como um amor sem
chegada, <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Sem estadia, sem
partida...<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Apenas uma fuga da realidade
árdua em que se vive,<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Àqueles que pensam ser
inumes, <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Ao cárcere dos
sentimentos humanos. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Tolice tua não
permitires que meu abraço<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Seja o teu lugar.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Se já avistei, tantas
vezes,<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Quando abrias mão de
punhados, <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>De terras minhas, que
eu te dava... <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Por que tu nunca me
roubaste, sequer um grão?<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>A fim de aumentar a
tua ilha chamada, <o:p></o:p></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<i>Solidão... <o:p></o:p></i></div>
SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-73719151604754289392013-06-21T07:14:00.001-07:002013-06-21T09:35:28.685-07:00PÁTRIA AMADA<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">(por Maria Monteiro)</span><br />
<span style="font-size: large;">Vamos lá! Não gosta de discutir política, mas foi ao protesto porque é bonitinho? Nunca assistiu a TV Senado, porque acha um saco, além de não entender patavinas sobre termos políticos, e agora anda posando de intelectual, execrando os jogadores de futebol, porque eles falaram duas ou três palavras “descontraídas” para amenizar os ânimos? Queria o quê? Que os reis “Pelé e Ronaldo” tivessem pronunciamentos políticos formais, sobre as injustiças que a plebe vem sofrendo? Esqueceu que durante todo esse tempo, fizemos do Brasil, o país do futebol? Fala mal da rede Globo, mas adora a novela das nove? Reivindica melhores serviços públicos nas escolas, nos hospitais, mas se nega a prestar serviços “solidários” em pró dos mais necessitados? Quer que melhore a qualidade dos transportes “coletivos urbanos”, mas quebrou a janela do ônibus no último carnaval? Anda fantasiando que uma bomba, em Brasília, resolveria todos os nossos problemas, porque acha que os protestos, que estão acontecendo por aqui, tomarão rumo sem que haja partido político à frente? Acha que a partir de agora, o povo vai administrar o país, nosso sistema de governo será a Anarquia e vamos instituir o dia 20 de junho, nosso mais novo feriado “O DIA DO PROTESTO”? Daí, a luta se encerra e você volta pra casa, liga a TV e constata que a violência e injustiça continuam... “Um, dois, três, quatro”, ainda não foi você...</span></div>
<span style="font-size: large;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-size: large;">
<div style="text-align: justify;">
Perdoem-me, irmãos brasileiros, também quero defender a nossa PÁTRIA; a que nos pariu...</div>
<div style="text-align: justify;">
Há muita vaidade por nossa terra, e pouca honra aos que cuidam dela. Há força no nosso grito, mas falta clareza na nossa voz. Muitos ouvem o barulho da chuva, nos centros urbanos, poucos escutam o silêncio da seca no interior. Muitos desperdiçam comida nos restaurantes e deixam de doar alimentos aos que têm fome. Poucos se importam com as crianças sujas no sinal, ou com os sonhos dos jovens “ainda” analfabetos. Muitos apoiam nossa meritocracia que mata a dignidade daqueles que exercem profissões braçais... Poucos doam lugar aos idosos, apenas porque são gentis. Quase ninguém oferece SOLIDARIEDADE, sem adorno a si.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se o gigante acordou... Ta na hora de encarar os vários problemas sociais que se formaram enquanto ele dormia. Porque GRITO, é sinal de alerta, mas transformações, só com mudança de atitude, e não adianta pensar que o problema é exclusivo dos políticos, afinal somos participantes efetivos dessa República...</div>
<div style="text-align: justify;">
Quer mudar o Brasil? Comece por você!</div>
</span>SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-87195628508306359382013-06-16T18:56:00.002-07:002013-06-16T21:10:53.381-07:00“QUE COISA LINDA, É UMA PARTIDA DE FUTEBOL” (por Maria Monteiro)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyisGaA710SaLMu1nfHPccaF5RWP4VXfoW1kLx2wSlTFd3O8XmBGJHUG8Pf7Ggt74eqdxzWfsWckh3wuo_jj8jgJBw2YxEsfAgGJrBu3aMagJQN31u1ui7JUpndRE_SOljnTblOilGmgMK/s1600/lula-futebol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyisGaA710SaLMu1nfHPccaF5RWP4VXfoW1kLx2wSlTFd3O8XmBGJHUG8Pf7Ggt74eqdxzWfsWckh3wuo_jj8jgJBw2YxEsfAgGJrBu3aMagJQN31u1ui7JUpndRE_SOljnTblOilGmgMK/s320/lula-futebol.jpg" width="256" /></a></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
<br />
<i><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></i>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; text-indent: 35.4pt;"><i>[...] Que coisa linda, é uma partida de futebol. Posso morrer pelo meu time. Se ele perder, que dor, imenso crime. Posso chorar se ele não ganhar. Mas se ele ganha, não adianta. Não há garganta que não pare de berrar... (Samuel Rosa e Nando Reis)</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">Ontem, nossa presidenta Dilma Rousseff, foi vaiada na abertura da copa das confederações. Justo numa partida de futebol. Pergunto-me se as vaias foram para a organização desse evento, ou se elas têm a ver com o caos do nosso atual governo? Isso me fez lembrar, um famoso evento do qual participei em minha adolescência, o IMPEACHMENT DE COLLOR.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">– Era 25 de agosto do ano de 1992, voltava da escola cedo; naquele dia não houve aula. Eu já estava vestida de preto a pedido dos meios de comunicação, que na época não se estendia a internet. As notícias não eram tão velozes como hoje são, mas o povo brasileiro estava animado, teve trio elétrico na Av. Boa Viagem, houve festa pelos quatro cantos do país. O negócio foi muito bem organizado, tinha até policial fazendo segurança do evento. Lembro-me de ter pintado o rosto com as cores da bandeira brasileira e de ter cantado “QUERO COLLOR, FORA DO BRASIL” tudo isso, aos berros, pelas ruas de um bairro na zona sul do Recife. Eu e meus amigos fizemos a nossa marcha por aqui, somando nossa voz a um único grito brasileiro: FORA COLLOR! O povo parecia bastante determinado, haviam manifestações por todo o Brasil. O que valeria dizer: que a união do povo brasileiro faria, enfim a força, sem a qual a câmara dos deputados “não abriria” processo de impeachment do então presidente Fernando Collor. Desse modo, eles poderiam argumentar de forma “democrática” o descarte de um presidente corrupto que já não atendia as expectativas e roubava seu povo. O plano deu certo, de lá pra cá, já se passaram quase 21 anos; cresci como a maioria dos jovens de minha época os “CARAS-PINTADAS”, com a sensação de aquele grito ter sido escutado. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">A mim, a lembrança desse fato não advém da disposição de manifestações sociais que retratem o apelo de um povo, embora as vaias à nossa atual presidenta Dilma, não tenha sido fruto da manipulação de nossa política, inclusive à ocasião propícia, “em meio a uma partida de futebol”, não fiquemos pois, orgulhosos, confundido nossa má educação com protestos efetivamente justos, que levantam bandeiras em pró de causas fundamentais e que favorecem, de fato, o povo brasileiro. Um proveito, entretanto, se impõe: mostra-se que já não somos mais manipulados, tampouco estamos preocupados em dar a entender ao mundo que estamos satisfeitos com as injustiças que andam acontecendo por aqui. A vaia foi válida, mas ainda não admitimos que temos voz! Contrária ao grito FORA COLLOR, no quesito espontaneidade, surpreendemos nossos políticos e alguns veículos da impressa, que aliás andam fazendo vista grossa, fingindo não entender bem o que essa e as ultimas manifestações tentam retratar. Vivemos dias de caos. Há revoltas por todos os lados, já temos motivos suficientes para acreditar que uma guerra está em cursor. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">E o que vamos fazer para mudar, e melhorar o Brasil? Execrar o nosso atual governo? Acreditar que vamos conquistar a melhoria dos serviços prestados à nossa sociedade, por meios de “paralisações e depredações” dos mesmos? Temos aí dois planos que não passam de ilusão! </span></span><br />
<span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;">A nossa “falta de educação” e nossa “má educação”, respectivamente nessa ordem, não nos permitem reconhecer como lutar por direitos, nem sobreviver com os direitos já conquistados. Se não fosse essa, a instrução que recebemos há tempos, sob dias com poucos recursos de informação, poderíamos hoje assumir sozinhos a culpa desse lindo caos, chamado Brasil! Em contraparte, se consideramos que a culpa é parcelada, fica fácil para uns sentar e não fazer nada, enquanto torna-se cada vez mais difícil para outros, lutar de maneira feroz e levar “chumbo”. Que tal zerar as parcelas, não culpar ninguém pela falta de pagamentos das mesmas e perdoar a dívida? </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: large; text-indent: 35.4pt;">Muitos, eu disse: muitos brasileiros têm acesso a informações; ainda ouso dizer também que são muitos aqueles que têm a consciência ética correta de seus direitos, deveres e irresponsabilidades. Não quero ver o meu país em guerra contra si mesmo, essa guerra violenta contra o governo, traduz a nossa incompetência enquanto cidadãos participantes de uma democracia que utiliza o VOTO para escolher seus representantes. Parece que esquecemos quando, na última eleição, o nosso Ex Presidente Lula jogou a bola para Dilma, e a grande maioria dos brasileiros confiou nela de olhos fechados, tornando-a nossa atual presidenta... Não estaria, portanto, na hora de promover um conhecimento político capaz de fazer a nação entender a FORÇA DE MUDANÇA que há, numa eleição? </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: large;"> </span> </span></span></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
</div>
SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-43105124573907026252013-05-07T06:43:00.003-07:002013-05-07T06:43:26.379-07:00Tomate Neles...Por Maria Monteiro<br />
...Porque no Brasil os homossexuais, e os tomates, e Eu... Eu me pergunto: por que nasci Bissexual? Por quê? Eu bem que podia ser homossexual, apenas... E você deve estar se perguntando: por que você não nasceu heterossexual? Por quê? Você bem que podia ser NORMAL, apenas... E os tomates? Por que estão “pela hora da morte?” Se eles nascem na roça, ou num quintal qualquer? E por quê? Por que eles nascem verdes e quando ficam maduros, tornam-se vermelhos? Se é “o verde” do sinal de trânsito que nos indica quando podemos avançar à partida? Por que não plantamos nossos tomates? Por que não colhemos tomates maduros, vermelhos como todo sangue... Por que não os jogamos na “cara” do preconceito e de toda essa falta de respeito uns com os outros?<br />E por que você ainda está se perguntando se é mesmo verdade... Se essa que vos escreve, disse mesmo ter nascido BISSEXUAL? Ora, se no Brasil HOMOSSEXUAL tem se tornado um novo gênero e os tomates a cada dia mais valiosos... Qual a melhor bobagem – ou verdade – vos interessa?SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-74049614283382297002013-05-07T06:35:00.000-07:002013-05-07T06:45:33.998-07:00CHAMA-(se) AMOR<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}">Por Maria Monteiro</span><br />
<br />
<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}">Embora
meu café tenha esfriado não me apercebi das horas que se passaram, e
como prova de minha indulgência lamentei o desperdício do pó e do tempo
que perdi. Durou uma esfriada de café, se bem que o café, já frio, pode
estar ali em descanso há dias... Que diferença faz o tempo, se já se faz
frio? Morno; quente; isso importa mesmo ao café, ou a mim? As
temperaturas não dependem da gente, não é mes<span class="text_exposed_show">mo?
Eu me aqueço, fervo... Por uma chama. Chama-se: AMOR! Não é a mesma que
faz do café quente; essa é mais ardente, queima! E de tão insistente
que é, essa chama que me aquece chega a torrar a minha paciência, quando
penso que será reduzida a cinzas, ela consegue com pequenas fricções
espalhar faíscas... </span></span><br />
<span class="userContent" data-ft="{"tn":"K"}"><span class="text_exposed_show">Minha cabeça anda a mil: cafeína; Renato; AMOR;
desamor; Beirut; suco de uva; busca do pote de ouro no fim do arco-íris;
insônia; olheiras; sombra; luz; uma imensa vontade de voar de
asa-delta; a literalidade do jornal da meia noite – às boas notícias do
mundo que não chegam -; E eu, que não viro notícia! </span></span>SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-90621521719785840372013-02-18T17:33:00.001-08:002013-02-18T17:33:09.534-08:00SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-24093062734366627012012-10-28T13:38:00.001-07:002012-10-28T13:38:13.630-07:00Eu escolhi a nossa trilha sonora (quero que você saiba).<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A vida como nos filmes, caso
assim fosse, ao contrário disso que sucede na vida real, possivelmente teríamos
um final feliz. À beira da praia, lançaríamos pedras ao mar e seria essa nossa
única competição – quem de nós dois, conseguiria arremessar “as pedras” mais
longe –, e depois de nos livrar “das pedras”, dançaríamos abraçados ao som da
nossa música – dos instrumentos harmônicos de nossos sentimentos, e letra que
nos emociona ao lembrar a nossa história – daríamos as mãos emocionados, sob um
céu alaranjado e sobre o céu alaranjado estaria escrito “FELIZES PARA SEMPRE!” Sabe,
de uma coisa? Antigamente, eu acreditava apenas em “nosso encontro” hoje eu
acredito em “nossa despedida” porque eu avistei você guardando “as pedras” que deveriam
ser lançadas... Vi que você preparou uma jangada a fim de enfrentar sozinho – como
quem abandona a si mesmo – <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o mar alvoroçado
de ilusões. E se eu dissesse que não “ERA” pra ser “ESSE” o nosso fim... Eu sei,
você também concordaria comigo! É, talvez você seja mestre naquela lição que me
ensinou na primeira vez em que te vi – Lembra? Aquela da despedida?! – “TODOS OS
DIAS DIZEMOS ADEUS”. De acordo com os seus ensinamentos todos os dias, eu devo valorizar
aqueles que amo e jamais morrer de lamentações. Quanto “a despedida” eu apenas
não soube “esquecer o caminho de casa e não chorar a cada anoitecer”... Mas, eu
não sei se eu quero ser assim, igual a você – Forte! – mesmo que doa, mesmo que
sangre, como na morte – Conformado! – Então eu devo aplaudir a você, que me
ensinou “sem medo” como se morre todos os dias... Enquanto isso, eu espero lhe ensinar
a lição “TODOS OS DIAS DIZEMOS ATÉ LOGO”. De acordo com os meus ensinamentos, todos
os dias, você deverá lembrar-se de si mesmo e jamais matar alguém por um
entusiasmo. Quanto “a volta” você tem apenas de “lembrar o caminho de casa e sorrir
a cada amanhecer”... Mas eu não sei se você quer ser assim, igual a mim – Feliz!
– mesmo que doa, mesmo que sangre, como na vida – Alegre! <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>– Então, espero que um dia eu possa ouvir o
som de seus aplausos por eu poder lhe ensinar “com medo” como se vive todos os dias...
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E desse filme, eu já sei qual
a trilha sonora!</span></div>
SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-63158140671177109542012-10-18T09:31:00.003-07:002012-10-18T09:36:17.827-07:00Além do Poeta<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Outro
dia quis escrever um poema sobre a grandeza do amor. Achava ousadia dedilhar em
meus versos curtos o seu encanto, se nas emendas dos recortes, sequer seu
contorno, sequer seu revestimento, quase nada, fazia juz, ao seu aspecto
majestoso. – Mesmo assim o fiz. Sobre o vão da sala, quase em silencio, recitei
um verso simples <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">[...] O amor dói</i></b> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“em seguida”
expulsei o “Eu lírico” mandei-o embora. – Como ousa, em alusão, dar tal sentido
àquele que remonto? – Ajoelhei-me no chão, à mesma sala, como se tivesse
palavras próprias a reunir, como se quisesse ser além do poeta; revestindo-me
de soberania, declamei meu protesto <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">[...] Revê a alegria que se teve/ tão só à dor
deste instante/ penso, melhor “sinto” não é o amor imune ao desalento/ tampouco
dois corpos ungidos de glória</i>.</b> – Remonto o amor com a legitimidade de
quem o vive – <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Aquele que anseio/ embora pungente/
apraz-me em sua presença/ recusando-o eu morria.” </i></b>– E, procurando
adorno ao ato de deitar com outros corpos recitei – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Que venham os dias de solidão/ ao
corpo nu e acompanhado/ no prazer da carne... Que venham, para alimentar
ilusões...</i></b> – Qual “intenção” tem o poeta? Externar sem extrair? Eles
parecem colecionar sentimentos; transformando tudo em palavras. Eu me pergunto:
como contextualizar a luz, se além de um clarão, pode-se ater a ela, também,
uma fagulha?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Diz-se pouco de uma luz,
considerando literalmente, seu efeito no aquém-escuro que antes se encontrava.
Desse modo, admiro os poetas em suas definições harmônicas e imputáveis acerca
de sentimentos e de coisas em “seus efeitos e sensações”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>– Devo logo dizer que não sou poeta, alguns
poemas que já ousei escrever não passaram de dez linhas – pode-se dizer que sei
fazer versos curtos, tão curtos quanto os instantes em que me permito
senti-los. A mim, não é tarefa difícil falar de sentimentos, no entanto, quanto
a este ato, quase não há empirismo; prefiro recorrer à ficção. Tendo eu uma
mente literária, inventei personagens, e em meu mundo tudo parece ter vida. Não
é raro me pego falando com criaturas inanimadas de algumas fábulas que criei.
Mas confesso sentir inveja dos poetas, dada a maneira como eles usam alusões
aquilo que sentem. O que mais me atrai em reflexões poéticas é o adorno, o
rebuscamento que se tem para falar de coisas tão simples. Não adianta dizer que
o ser poeta é um ser simples, que isso não me convence. Daí talvez se dê o meu
distanciamento a esse título.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></b></span>SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-41070008492759431472012-10-07T07:01:00.001-07:002012-10-08T13:04:41.202-07:00Domingo de Eleição...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgezicU7cYa9VocR4PfNvrV7sbLskxzDJklR4oD37LeE73xcSld4W7oAgBTuGG56qcVfg23VJDN0RtM-xJkNDAVtomLe-4TXkyll_bSp7EgoEkcJo33VUXpYmdCcDd8QWKv40s0KseB_3YE/s1600/Foto1030.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgezicU7cYa9VocR4PfNvrV7sbLskxzDJklR4oD37LeE73xcSld4W7oAgBTuGG56qcVfg23VJDN0RtM-xJkNDAVtomLe-4TXkyll_bSp7EgoEkcJo33VUXpYmdCcDd8QWKv40s0KseB_3YE/s320/Foto1030.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Já falei aqui, outro dia, sobre a minha insatisfação em ir
votar... Não é pelo ato em si, mas as opções dos candidatos... Poucos dias
atrás falei da possibilidade, nessa eleição, de anular meu voto, por falta de
opção mesmo. No entanto hoje, domingo de eleição, às seis horas e cinco minutos da manhã, acordei
em busca dos meus candidatos a prefeito e vereador na cidade do Recife. Como de
costume coloquei água no fogo para fazer meu delicioso café e enquanto
aguardava, debrucei-me num projeto de janela que existe em minha cozinha, eis
que a paisagem foi essa postada logo acima... Gente, são seis da manhã de um
domingo de eleição, avisto a avenida vazia de carros e congestionada de papéis
desses candidatos de “Jaboatão dos Guararapes” cidade em que resido e que logo
mais terei que atravessar a fim de exercer minha obrigação, não mais direito, até
votar em Recife...<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Aí, sem dúvidas, sou
forçada a admitir, que a cada ano de eleição me convenço que política é
literalmente um jogo de marketing sujo. Neste momento, algumas dúvidas, estão perambulando
minha cabeça: será que estou ficando muito exigente ao sentir desejo de votar
nulo? Ou, muito burra a ponto de não saber avaliar bem, apenas um, dentre
poucos candidatos? Será mesmo, neste eixo, que diminuo as expectativas por
culpa da minha falta de informação acerca das boas intenções de alguns
candidatos, ou, ainda nesta dimensão, posso argumentar este anseio pelo o que de
concreto identifico, a precariedade no atual sistema governamental?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Entendo que hoje é um dia de exercer a
democracia, de sonhar com a possibilidade de mudanças, sei que o voto nulo me
excluirá dessa participação, bem como a iniciativa de votar num candidato
“menos ruim” caracteriza-se uma vulnerabilidade política. Bem, eu devo decidir
nas próximas horas se votarei em algum candidato ou anularei meu voto, sendo
esta ultima opção lamentável pela diminuição do meu direito de ao menos exigir aquilo
que foi prometido. Partindo desse princípio, mais uma vez, vejo a minha balança
pender para o lado da investida e confiança que tentarei doar a um desses
"<strike>filhosdaputa</strike>" que prometem demais e cumprem de menos. Acho que topo colaborar
com a mudança desse cenário; ao menos uma, dentre essas duas situações
ocorrerão: ou surgirão novos e bons atores políticos, ou aumentaremos nossos
problemas por mais quatro anos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Calibri;">Espero – porque vivo e tenho esperança – que os fins
“políticos” sejam consolidados pelos “meios” a que cada um desses políticos
tenham se comprometido. Pois, bem sei que de boas intenções o inferno está
cheio... Boa sorte, brasileiros! É disso que precisamos no momento! <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></div>
SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-64379151990717859212012-09-09T09:09:00.002-07:002012-09-09T09:16:33.097-07:00SIM! EU TROPEÇO!Por Maria Monteiro ou Sussumonte<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; tab-stops: 332.45pt;">
<span style="font-family: Calibri;">A propriedade com a qual vos falo,
não tem a ver com o ar pedante que alguns me atribuem. Desculpem-me se utilizo
de muito sarcasmo ao fazer abordagens minuciosas sobre o caos das relações humanas,
mas isso todo mundo tem. Assim como também há em mim a capacidade de reconhecer
“com humildade” que tomei um baita de um baque.</span></div>
<span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Somos puramente emocionais, uns mais outros
menos, e a forma como cada um lida com suas frustrações está completamente
ligada com o tamanho das perspectivas projetadas em si mesmo e nos outros. Quem
confia muito também exige muito, e quando a oferta não atende a demanda restam atribulações.
Para dar conta das indagações, alheias e pessoais, não basta o argumento do
próprio fracasso. O olhar – às vezes piedoso noutras vezes de desprezo – coage
e intriga qualquer indivíduo que tenta se reerguer. Lido com meus fracassos com
a mesma percepção das quedas em público. Quem aqui nunca caiu em meio a uma
multidão e sentiu muito mais vergonha que propriamente dor? As crianças são
consideradas verdadeiras e elas têm muito disso, os adultos têm uma mania de
fingir, e pensar que não devem se constranger e se sentir derrotados nunca.
Ora, se estivéssemos reclusos numa ilha além de não haver plateia não estaríamos
inclusos nesse grande jogo de perdas e ganhos que se dá à vida em sociedade. Mas
a vida para muitos acontece aqui e agora, embora muitos estejam vivendo obrigados,
falarei por mim: Sou apaixonada que pela vida e acho que superar é o eterno
desafio humano. Reestruturar as ideias após um baque é tarefa que todo mundo
que tropeça tem de fazer. Uns até se corrompem e se perdem no palco da vida; eu
levanto todos os dias em busca do autoconhecimento tentando me aprimorar na
condição de SER HUMANO – essa ideia de HUMANO ser um ANIMAL RACIONAL confronta
e entrelaça “ A má intenção dos intelectuais espertos & As emoções dos mais
sensíveis”, pois ao invés de unir os termos na semântica “AQUELE QUE RACIOCÍNA”
utiliza-se da dicotomia “apesar de sermos RACIONAIS somos ANIMAIS” o contrario
também ocorre – meu caminhar é lento, porém nem sempre cauteloso, muitas vezes
eu tropeço. Não sei dançar, mas concordo com a frase de Fernando Pessoa que diz:
temos de fazer da queda um passo de dança. </span>SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-61518053812369857702012-08-02T10:58:00.000-07:002012-08-02T13:19:54.861-07:00Mais uma história pra contar...<span style="font-family: Calibri;">Tenho amigos que me aconselham a virar a página, esta que há
quase meio ano insisto em repaginar; amigos que me dizem a todo instante, anda –
a vida tem que seguir – e, nesse novo caminho, vá buscar apenas aquilo que é seu.
Eu por outro lado, gostaria de esclarecer: não é meramente o medo do novo,
aquilo que estar por vir, que finca meus pés aqui, tampouco a dor da despedida
o que retarda a minha ida. Talvez isso seja pratico, quando se avista um novo
rumo, tendo ele – o rumo – um alicerce “pré-parado”, que garanta segurança além
do inerente entusiasmo. Tão logo me disperso, vejo sentido na despedida – a gente
só se despede daquilo que não é nosso – algo como um clarão, muito bem percebido,
até mesmo por cegos... Nunca por aqueles que vedam os olhos no intuito de não
enxergar.</span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">No amanhecer dessa primeira quinta-feira de agosto, enquanto
eu tomava meu café e observava o trânsito, da janela da cozinha – embora, eu
tenha sentindo saudades “de quando olhávamos juntos à mesma direção” – agradeci
por poder avistar, sozinha, uma avenida tão movimentada, – ainda bem que não há
o vai e vem dos carros, nessa que não é uma avenida de “mão dupla” – assim,
olhando os carros num único sentido, vejo que eles vão, e mesmo que amanhã, transitem
novamente por ali, no retorno são obrigados a fazer um caminho diferente; mas
foi num gole de café que queimei a minha língua, e não quando chorei e, novamente,
admiti: tenho que ir! Mesmo que dá última vez eu tenha pensado e dito que não
mais partiria.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Não tenho dúvidas, minha alma é cigana! Essa explicação,
nada efêmera, se dá a muitas direções entre tantos desenganos – Bem, se não
fosse por essa despedida, esse amor não seria um deles – o que me impulsiona,
aliás, a agir como sempre fiz, praticando o desapego. Não tem fundamento fazer
um novo e o mesmo juramento, de confiar nos homens. Se a mim mesma eu sempre
repliquei baixinho: Não há mesmo aquele a quem posso confiar?! Sim, eu preciso
me cuidar para não me tornar egocêntrica diante das ilusões e inocências daqueles
que não possuem, nesse âmbito, experiências. Devo direcionar meu olhar, atenta,
e não me tornar obsecada por verdades, afinal, que grande mal fez quem a mim
foi infiel – se com atos ou omissões, todo mundo o é – eu não sou a dona da
verdade; não a alheia, quanto a minha sim, mas a quem mais ela serve além de
mim?</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">Voltando ao que finca os meus pés aqui, ou pelo menos tentava
fincar, era a forte sensação daqueles dias, que embora fosse rotina, havia algo
que me abastecia de alegria e relutei para que não se transformasse em lembranças...
Mas o grande fiasco mesmo foi não perceber, que o homem nada mais é que o acúmulo
de seus dias vividos... Ao amanhecer o dia anterior já virou ontem, e o exato
não se dá às próximas horas, nem minutos, nem segundos seguintes... O que de
concreto tem um homem é aquilo que ele vai deixando para trás. Sim, são as
lembranças! Quanto às supracitadas, foram maravilhosas e são minhas! Melhor
assim, para quem hoje descobriu aquilo que quer colecionar: “eu vou buscar boas
histórias pra contar”. </span></div>SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-5383496274313056972012-06-12T18:09:00.000-07:002012-06-12T18:37:52.575-07:00DORPerdoarei qualquer antagonismo que surja das subseguintes palavras, ainda mais por ser minha, apenas minha a “DOR”.<br />
<br />
Em outra oportunidade, já escrevi a vocês sobre o tempo que se perde e o trabalho que se tem em sofrer. Não, não era tão verdadeira a banalidade que atribuí ao sentimento de DOR...<br />
<br />
Na verdade – acredite agora – sempre quis parecer feliz, por causa do título que deram ao meu sorriso, da espontaneidade e sedução que ele transmite. E venhamos e convenhamos o meu sorriso não imuniza meu ser de nenhuma dor, aliás, o de ninguém. Seja a dor, física ou emocional sua peleja requer uma força – e, na vida, em determinadas circunstancias duvidamos ser o Marinheiro Popeye- quer seja sua – ou, extraída do espinafre – a força é o que nos faz reagir, isso parece óbvio, embora não seja fácil. O analgésico está para a dor física assim como o aprendizado está para a emocional. Hoje – tenho certeza – só dói o que precisa de remédio, ou entendimento.<br />
<br />
<i>[...] num abismo, um homem resmungou de sua sorte. De instantes, sentiu eternidade... Encalhou o corpo e agonizou sua mente. É possível que tenha passado por seus pensamentos – num curto espaço de tempo – que não conseguiria desvencilhar-se, tão cedo, daquela sensação – Cruz Credo, aqui parece o fim de tudo – disse, olhando a si mesmo. Naquele momento constatou... Na dor, resignar-se não é a solução – para sair desse abismo, preciso escalar – sozinho, ocupou-se em reunir forças, ainda caído se deu conta das alternativas que lhe restavam – sempre há tantas direções a seguir – afirmou o homem, não por esperança, mas por clemência a si mesmo. Sem demora, comportou-se como um guerreiro, numa luta solitária, a ferro e fogo, soergueu-se daquele lugar. Não se pode chamar de fé o que o estimulou, – já acertei as contas com Deus – ter sido honesto lhe rendeu o melhor amuleto “o consolo” e quem não o for consigo, do mesmo modo, que não seja com os outros... Bem, o importante não é o diagnóstico do mau-caratismo alheio, mas o entusiasmo individual de quem quer sair de um buraco, quer seja pelas cordas que lhe jogam, quer seja pela trilhas que lhe restam. Avante, contudo, nunca se sabe o que irá suceder, tampouco vale lembrar o que sucedeu. É irônico, mas o corpo pesa mais sem alma; inerte...</i><br />
<i>Percebe-se a leveza da vida quando a dor faz pesar o ser.</i><br />
(Maria Monteiro)<br />
<br />
Vou agraciar meus queridos leitores, com um poema do grande MANUEL BANDEIRA, ele que soube fazer aquilo que não sou capaz, transformar “DOR EM POESIA”...<br />
<br />
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
A VIDA ASSIM NOS AFEIÇOA
</h3>
<div class="post-header">
</div>
Se fosse dor tudo na vida,<br />
Seria a morte o sumo bem.<br />
Libertadora, apetecida,<br />
A alma dir-lhe-ia, ansiosa: - Vem!<br />
<br />
Quer para a bem-aventurança<br />
Leves de um mundo espiritual<br />
A minha essência, onde a esperança<br />
Pôs o seu hálito vital;<br />
<br />
Quer no mistério que te esconde,<br />
Tu sejas, tão somente, o fim:<br />
- Olvido, impertubável, onde<br />
"Não restará nada de mim!"<br />
<br />
Mas horas há que marcam fundo...<br />
Feitas, em cada um de nós,<br />
De eternidades de segundo,<br />
Cuja saudade extingue a voz.<br />
<br />
Ao nosso ouvido, embaladora,<br />
A ama de todos os mortais,<br />
A esperança prometedora,<br />
Segreda coisas irreais.<br />
<br />
E a vida vai tecendo laços<br />
Quase impossíveis de romper:<br />
Tudo o que amamos são pedaços<br />
Vivos do nosso próprio ser.<br />
<br />
A vida assim nos afeiçoa,<br />
Prende. Antes fosse toda fel!<br />
Que ao se mostrar às vezes boa,<br />
Ela requinta em ser cruel...SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-66995854014056181042012-05-14T08:01:00.003-07:002012-05-14T08:01:36.627-07:00BOA SORTE!Bem, eu não sei mais o sentido do amor, perdi a compreensão... Eu não sei identificar quando estou sendo amada, quando estou sendo enganada... Eu não sei identificar quanto tempo mais eu posso esperar, ou quando já é hora de partir... Eu não sei quais as estratégias desse jogo, eu não sei jogar...
Eu não sei jogar, porque eu não sei perder, e mesmo se eu ganhar não atribuirei essa vitória a minha capacidade, mas sim a sorte. E olha que coisa mais triste eu descobri:
QUE O AMOR É UMA QUESTÃO DE BOA SORTE E QUE A FELICIDADE TRAZIDA PELO AMOR É PURAMENTE CIRCUNSTANCIAL...
...Mas, viver a mercê da sorte e das circunstâncias é inevitável.
Portanto, BOA SORTE!SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-37259015534277834202012-04-15T18:01:00.003-07:002012-04-16T11:46:04.602-07:00Aquele que recomeçou O CAMINHO DO AMOR, fez quando percebeu que estava indo pelo caminho errado.<b></b>Hoje eu não fiquei só. Tive um encontro com a minha fiel companheira “solidão”, ela me fez lembrar que eu nunca quis sentir um “grande amor” por outro alguém, a ponto de restar tão pouco a mim. Mas, assim se fez, coloquei outro alguém em primeiro lugar em minha vida, titulado de “Meu Grande Amor, e até, Minha Vida” a esse RELAPSO – amar DEMAIS o outro –, mesmo sem manifesto prévio de vontade própria, agradeço a minha atual diligência na arte de AMAR.
Nem todo mundo que prova o amor, sabe amar. Aquele que sabe amar reconhece quando, ao invés de AMOR é DOR e logo sente vontade de parar, impedindo assim alguém, ou alguma coisa de nos causar sofrimentos. Em questão de dias, quando houver a necessidade, recomeçar será o mesmo que voltar a andar de bicicleta depois de passados 15 anos, você lembra que nunca desaprendeu a pedalar, do mesmo modo, não esqueceu a principal lição acerca do amor “AMA AO OUTRO COMO A TI MESMO” – nessa lição eu tirei dez – a máxima “AMA AO OUTRO COMO A TI MESMO” dá aos dois atos, a mesma proporção. Não diz: ama MAIS ao outro e MENOS a você, ou visse versa. Visto que, à prática “amar demasiado” é um cortejo ao abandono, pois quem se ama demais, esquece o outro, e, quem ama demais o outro, esquece-se de si mesmo.SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-56240372420462069652012-03-16T09:38:00.002-07:002012-03-16T09:42:46.886-07:00Fi-lo porque qui-loSendo o comportamento do homem, alheio a estética moral, digo somente, havendo a inversão daquilo que é ético, também será irrefutável a consistência da depreciação desse homem que, absorto em suas vontades e utopias, abandona o pomar de valores e diz: Fi-lo porque qui-lo.
Não há mesmo razão considerável, uma sequer, que faça tal homem visionário, reconhecer que a extensão de seus atos forma seu caráter, pois somente se preocupa com caráter o homem que, em sua essência, percebe-se habitar o mundo, e, não aquele que almeja que o mundo habite nele; ao último, paira o egoísmo e a obsolência de sua moral.
Logo, desconstruir valores representa a queda de um ídolo, e em meio a esse processo não há evolução, tampouco admiração. Internamente, nascendo o individualismo, o homem não reflete, ele faz o outro refletir: um grande homem é coletivo e não singular.SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-16808980425094801872012-01-11T11:52:00.000-08:002012-03-16T09:09:03.752-07:00... Amar também é padecer no... LeiamIsso pode realmente ser enfático, mas não terá relevância se você não me entender.
Bem, sabe aquela dor de barriga que me dava quando criança, e ainda, sempre que fico ansiosa? É, ela voltou! Odeio que os outros percebam que você saiu e deixou a porta aberta, eles podem pensar que o amor é mesmo fugaz. E eu? Eu nem quero acreditar que o troco da padaria veio errado, que acabei pagando a mais, e por culpa da minha distração, só percebi quando voltei pra casa.
Eu estou aqui numa terrível agonia, querendo lembrar aquela música que você nunca me ofereceu, mas que eu insisto em dizer que você cantava para mim. Sim, a nossa música, bem que poderia existir, certamente – mesmo sendo esta desafinada que sou – daria um jeito nessa minha voz rouca, e a cantaria suavemente pra você. Mas, ou os meus estímulos estão adormecidos, ou me faltam memórias para recordar. Eu sou tão medrosa para fazer apostas, e se ganho ou perco, meu bálsamo é o meu tesouro. O que eu queria mesmo era saber se você também sente esse aperto no peito, porque eu não consigo identificar se em mim ele existe por te amar demais, ou por desconfiar que já não seja amada.
Eu gosto de estar sempre certa, mas nesse caso eu não me importarei em ser a errada. O amor nem sempre vai "de vento em popa".SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-54564484377521332192011-11-20T14:21:00.000-08:002011-11-20T14:22:54.493-08:00Quinze minutos com você...O dia amanhece e sempre que retomo a leitura do livro da noite passada, o livro que esta lá, sobre a cabeceira, ou mesmo no chão do quarto, eu sempre preciso reler as duas últimas páginas. Mas já são 7h15 da manhã e eu sei, reservaremos os próximos quinze minutos para o nosso abraço – e não é bem um abraço, é aquilo que precede nas manhãs dos amantes – porque o dia às 7h15 da manhã sempre parece que será longo, assim como nossas pestanejadas e bocejadas. Quinze minutos é nada durante o dia, mas até as 7h30 eu e você aproveitaremos muito desse tempo. Os beijinhos nos olhos: os meus, depois os seus; minha voz sempre rouca; minha preguiça matinal, isso parece normal/até você vir/ bem mais disposto que eu e me convidar a levantar, ganhar o dia... Por mim esticaria sempre mais alguns minutos, até você levantar e eu perceber que de fato a cama fica sem graça sem você. Mesmo que você tenha decidido empurra a cama até a parede, por medo de cair, mesmo com esse habito horrível que eu tenho de empurrá-lo pra fora da cama, acredite, eu quero você nela. Dormindo, acordando, descansando... Porque isso é tão tranquilizante pra mim, assim, sem buscar, você já está aqui.<br />E você levantará primeiro que eu, eu vou de café, você não gosta de café, você gosta de mim.SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-6673392301091158872011-10-14T10:56:00.000-07:002011-10-14T12:04:32.386-07:00Aquele monólogo...por Sussumonte<br /><br />Dificilmente conseguirei expressar, com segurança, essa dor que, de vez em quando, aparece e teima em, entre o meu ensolarado ser, querer ficar.<br />Num parâmetro analítico, a criatura que vos fala, já recebeu alta das sessões de psicanálise... Sim, às teorias tão perfeitamente aplicadas ela foi excelente, e, diante a facilidade que tem de conjecturar seus piores momentos, denominou-se, inclusive, essa mesma criatura, um ser, demasiadamente calculista. <br />O monólogo a seguir, é antagônico a atual retórica da autora. <br /> <br /><span style="font-style:italic;">[...] Saudade da Moça<br /><br />Ah, minha doce e linda Maria Monteiro<br />Meu verso hoje será infeliz, se comparado a tantos outros que te fiz.<br />E irás me perguntar<br /> Qual foi a má impressão que te causei?<br />Queres mesmo saber?<br /><br />Quando tu me davas orgulho era mais fácil!<br />As flores tinham mais cores entre a nossa vida amena.<br />Não precisa me lembrar que te pedi um pouco de harmonia,<br />É que esquecestes de uma vez do contraste. <br />Bela criaturinha café com leite, isso sim, foi no que te transformastes. <br /><br />As tuas perguntas são tão engraçadas,<br />Qual é o teu “sei” entre os nossos fracassos?<br />Pois bem!<br /><br />Sei daquela dor de cotovelo que fortalece nossa vaidade,<br />Sei daquela frustração que acabou com a nossa auto-estima,<br />Sei daquele medo que acolheu a nossa covardia, <br />E em meio a tantos, também sei daquela renuncia que abandonou a nossa alegria.<br /><br />Lembras daquela nossa promessa?<br />A de não nós afastarmos tanto.<br /><br />Eu estou aqui, <br />Por trás do teu reflexo<br />E, até quando tu vês apenas sombras.<br /><br />Ah, sim, tu?<br />Tu te afastes de mim!<br /><br />Tu não te regozijas,<br />Tu não choras, não lamentas,<br />Tu te calas.<br />Não me chamas...<br />Tu não falas mais comigo no espelho.<br /><br />Agora eu que te pergunto:<br />Por que pintas o mundo nas cores que não te agradam?<br />Há méritos pessoais na satisfação daqueles que são incapazes de te compreender? <br /><br />Moça de cabelos compridos, de sobrancelhas grossas,<br />De sorriso largo, e de olheiras profundas<br />Não te afastes de mim,<br />Volte aos braços do teu eu!<span style="font-weight:bold;"></span></span>SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-63640329928957889962011-09-16T08:58:00.000-07:002011-09-16T09:01:10.391-07:00... Se falsidade ou nobreza.O maior defeito que um ser humano pode ter, em minha opinião, é a falsidade. Os outros defeitos são argumentáveis e tão facilmente compreendidos, se encaixam em: todo mundo erra... Mas a falsidade, não tem outro respaldo senão “a falta de caráter”, e não ter caráter é algo tão terrível ao meu modo de ver o mundo, que fico sem saber perdoar. Não sei perdoar traidores, não sei conviver com esse tipo de gente; e logo eu que perambulo pelo mundo, sobre esse aspecto, perco meus poderes de camaleão; sou Sansão sem os cabelos. Não sei viver entre cobras, porque não sei nem fingir ser uma delas. Alguns seres humanos procuram riqueza, poder, fama... Outros vivem a procura de sentimentos grandiosos como o amor, a felicidade, a harmonia... Eu procuro a nobreza. Não há anseio maior em meu ser: Eu quero ser cada vez mais nobre!<br />Ps.:O texto ficou sem título, porque não sei o que melhor lhe cai, ...se falsidade ou nobreza"SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-24612091406606482942011-09-01T14:15:00.000-07:002011-09-01T14:20:59.187-07:00Ponto de equilíbrio...<strong><em>Nas manhãs desse meio-inverno, sento-me à beira da cama e me pergunto: será que o sol virá? Os dias cinzas, (já falei deles antes), são chatos. Andando de um lado pro outro do quarto, com um ar de melancolia confesso: eu me encolhi. Como quem se encolhe com medo na cadeira do dentista (eu-não-sou-assim), como uma mola antes do salto, como uma lesma na hora de sua morte. Esqueci meus méritos de boa conselheira, outro dia lembrarei que eles existiram. Eu queria ignorar, como já fiz antes, a falta de sinceridade das pessoas e simultaneamente me sentir gigante como o “João do pé de feijão”; por ser honesta, por ser eu mesma.
<br />Perplexa, talvez sem nexo. Supracitada “eis a criatura por um triz”.
<br />Evidentemente estive em pedaços. Dias atrás engoli um sapo, tardei essas palavras, por causa do estômago. O estômago? Sim, ele não aguentava mais o álcool, nem as conversas furadas tão... “filantrópicas”.</em></strong>O importante é que passou. Busquei o ponto de equilíbrio. Voltei pra academia, voltei a escrever e agora que a tristeza se afastou de mim tenho a certeza que nenhum estado é permanente, esse é o normal da vida, ela tende a voltar ao normal.
<br />Com o espírito mais elevado, eu revelo: Não vale a pena acentuar nosso antagonismo (fruto de um amor paralítico), nem dedilhar acerca de sepultamentos. Sobre as coisas que eu tinha pra dizer, não farei confusão:
<br /><em><strong>Naquela quase esquina, a que nos fez esbarrar e nos conhecêssemos
<br />Seu Arthur, o dono da mercearia, lembrou-me bem: cuidado menina, pra quê a pressa?
<br />Da mercearia, na esquina se via faísca, eu ao seu lado e você ao meu
<br />Arquear, eu avisei ao coração.
<br />Eu era boba, bem inocente e tinha um coração...</strong></em>SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-67953395443863914752011-08-17T11:00:00.000-07:002011-08-17T11:02:30.200-07:00Saudade com um S bem grande...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVW-VI-ngkgv2wyqVQp5dOn07hWQRDfyIKrBB9LJNCR8aHqW6w5Gpt4dwFexGiC6QMytDijo8u7ml8xMi3-p1ryJUBG4Ctlqk1lF-dcFP35jobu1ZVlcj9Szdk2XTrVPSZWBCl-_WKUVPi/s1600/281939_153799448030109_100002001656507_284187_4303130_n.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 91px; height: 163px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVW-VI-ngkgv2wyqVQp5dOn07hWQRDfyIKrBB9LJNCR8aHqW6w5Gpt4dwFexGiC6QMytDijo8u7ml8xMi3-p1ryJUBG4Ctlqk1lF-dcFP35jobu1ZVlcj9Szdk2XTrVPSZWBCl-_WKUVPi/s400/281939_153799448030109_100002001656507_284187_4303130_n.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5641886778547666930" /></a>
<br />Em mil novecentos e bolinha completei quinze anos, naquele mesmo ano minha primeira melhor amiga foi morar em “Salvador”, a saudade é bem parecida com a solidão porque nós nos sentimos sozinhos mesmo com tantos a volta. De lá pra cá eu conheci muitos amigos e a escala de primeiro ao último marca apenas o tempo em que os conheci. Não há uma importância maior entre eles, mas há uma coisa que os diferenciam, o tamanho da saudade; de você eu sinto mais! SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-72454774242107320382011-07-27T11:08:00.000-07:002013-05-07T07:08:51.884-07:00Afiando as garras<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGISDXGtk1iWl0serMN2zcuAOx3YMOF_DsNuuzt5nPMmbRAWHNv01Kws8iuoSLSBI1w8i30Iz62iKDLyFlv9ZII4K6TWw8klIDpy6F2-1G5N2G6Fyv0wTcTUkvWegxlphkQnIIyVN6UHsu/s1600/3611gato.jpg"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGISDXGtk1iWl0serMN2zcuAOx3YMOF_DsNuuzt5nPMmbRAWHNv01Kws8iuoSLSBI1w8i30Iz62iKDLyFlv9ZII4K6TWw8klIDpy6F2-1G5N2G6Fyv0wTcTUkvWegxlphkQnIIyVN6UHsu/s400/3611gato.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5634098828693532290" style="cursor: pointer; display: block; height: 300px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px;" /></a><br />
É bom classificar, afinal um rio é um rio, mas nem todos correm para o mar, os rios afluentes deságuam em rios principais; o mundo é mundo, mas nem sempre é redondo, para alguns o mundo é bem quadrado. As bromélias possuem flores de aspecto selvagem, e as rosas possuem espinhos, elas nem sempre machucam. Eu sou um ser humano, mas não minto – só um pouco –; os gatos afiam suas garras, eu também.SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-27418035684916405672011-05-30T21:25:00.000-07:002011-05-30T21:57:27.175-07:00O coração...Quem dera tivesse criado este texto como tantos outros foram criados, para transcrever pensamentos, apenas pensamentos. Um mero ponto de vista. Mas, nem rabiscando o papel, tampouco o jogando no cesto de lixo, conseguiria fugir da infeliz constatação, o meu amigo Zeca tem mesmo razão : o coração é terra de ninguém.<br /><br />- Essa idéia, rodopia em minha cabeça, mais que matuto em porta giratória de banco. Vai e volta, vai e volta. São quase duas da madrugada, eu preciso dormir mais cedo, precisava! <br /><br />Um verso:<br /><br />Por trás desse verso que enfeita, há um inverso triste.<br />Um fundo sombrio e empoeirado<br />Um cenário nunca antes habitado, solitário<br />Um plano esquecido, abandonado...<br />O coração...<br />O meu coração é terra de ninguém.SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-58733085111508798812011-05-13T12:17:00.000-07:002011-05-13T12:19:59.469-07:00Acerca do Perdão.Perdão. Dar ou pedir é um ato incondicional, até porque a capacidade de reconhecer erros, e ou, se magoar (hipoteticamente ou não), são coisas inerentes ao ser humano. Eu, por exemplo, tenho muita facilidade em perdoar mesmo quando não há pedido de perdão. Outras pessoas, pelo visto, lidam com o perdão como quem guarda numa caixinha, antigas entradas de cinema e papéis de bombom. E ao revê-la, vez por outra, devem mesmo pensar: essas entradas de cinema, são antigas, já não servem mais, e esses papéis de bombom, quais outras serventias teriam se não a de invólucros para balas tão adocicadas? E o perdão, a quê serve? Uns, guardam, inulitizam. Outros o usam na hora certa. Incondicional é o ato, porque a capacidade todos nós temos.SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3868249117460724932.post-1277970936048239142011-03-11T09:43:00.000-08:002011-03-11T10:11:02.831-08:00Uma tragédia...Eu, numa situação constrangedora, lembrarei de ser espontânea; bem pé no chão. É provável que vocês, caros leitores, sintam estranheza no meu modo de falar, mas a minha constante “sutileza” favorecerá a “discrição”. Cá estou eu, nesse fiasco. Quem sabe “eu” consiga esclarecer:<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkxsRMrWThSWWEPBtrpJ90yfHDCSB1OttihUY0PjHpRaDMmPpAf6djzWGgYTw_50H01rc29W4GOgxO3sHC8t1asQFHvORr2CCAOKHk1usAjSaUD33uZjST6L8AL_xaKRevIXdQ52X9WPyY/s1600/untitled.bmp"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 239px; height: 360px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkxsRMrWThSWWEPBtrpJ90yfHDCSB1OttihUY0PjHpRaDMmPpAf6djzWGgYTw_50H01rc29W4GOgxO3sHC8t1asQFHvORr2CCAOKHk1usAjSaUD33uZjST6L8AL_xaKRevIXdQ52X9WPyY/s400/untitled.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5582879827862619122" /></a><br />Não, eu certamente não saberei esclarecer utilizando imagem!<br />- Depois disso, será mais fácil, subscrever as minhas entrelinhas, eu tava aqui pensando num romance trágico. Algo bem do tipo “Romeu e Julieta”. Gostaria de falar do amor “irracional” entre um homem e uma mulher, porque de outro modo não vale, não vale o amor brando, não vale a brandura do amor, mas sim o quão avassalador ele pode ser. Também não vale ter um final feliz, desse modo segue mesmo a tragédia. Quem sabe remonte a antiguidade , aliás, deve mesmo remontar a antiguidade,afinal nos dias de hoje não se morre mais por amor. Eu não sou feminista, mas não escreveria um romance que não tivesse no “mínimo” sofrimentos nivelados, se bem que no meu romance trágico o Romeu terá que sofrer mais – nada pessoal – apenas pra explorar a utopia desgarrada da minha mente. Haverá sussurros para os corpos que se queimam em desejos e murmúrios para o medo. Sim, disso não poderei esquecer: o medo e a covardia – explorarei esses dois grandes vilões – eles vencerão o amor. Particularmente encontrarei dificuldade em definir um tema específico, pois ao entrelaçar o AMOR e a DOR terei sem duvida um enredo complexo. <br />O que não se pode dizer com palavras<br />O que já se sabe através do olhar<br />Aquilo que é indeferido, indecoroso<br />O limite da alegria<br />A dor no calcanhar <br />Tudo o que impede a partida<br />O deserto que nos obriga a ficar<br />Aguardem...SuSsuMontehttp://www.blogger.com/profile/15280442531443240812noreply@blogger.com1