terça-feira, 22 de junho de 2010

InternaMente

Uma noite de sono por um texto, assim se deu a troca. No movimento das minhas mãos estou aqui novamente a escrever. Não que eu tenha algo interessante a dizer, mas sim porque nunca encontrei melhor forma de esvair as palavras que correm soltas por minha mente - Não! Meu time não perdeu, e hoje não me sinto injustiçada, também não se trata de nenhum tipo de indulto. Eis que desde o amanhecer a saudade me pediu para abrandar esse coração...

De repente, com o vento frio, que vem lá do horizonte, fiquei a lembrar daquele sol que nasce na praia. O sol das memoráveis manhãs. A intensa sensação de liberdade, dada aos cabelos jogados ao vento, arranca por segundos o apego insalubre do meu ser. Eu recordo minha infância e evoco minha inocência.
Percebi: os anos passam e emendam meu ser! E nessa dimensão seria mais eu, ali ou aqui? Por certo algumas recordações enfurecem o presente e isso nunca será algo tranqüilo pra mim, ainda mais quando volto aos erros que cometi. Mas e daí? Há leveza no meu ser, tenho essa sorte! Nada abranda tanto meu coração quanto o meu sorriso, ele que ora, remanesce sem juízo. É renuncia da dor. Nele há singularidade, que seja assim: de canto a canto; desvairado; indecente à tristeza; solene a minha existência.
VIDA LONGA!