sexta-feira, 11 de março de 2011

Uma tragédia...

Eu, numa situação constrangedora, lembrarei de ser espontânea; bem pé no chão. É provável que vocês, caros leitores, sintam estranheza no meu modo de falar, mas a minha constante “sutileza” favorecerá a “discrição”. Cá estou eu, nesse fiasco. Quem sabe “eu” consiga esclarecer:

Não, eu certamente não saberei esclarecer utilizando imagem!
- Depois disso, será mais fácil, subscrever as minhas entrelinhas, eu tava aqui pensando num romance trágico. Algo bem do tipo “Romeu e Julieta”. Gostaria de falar do amor “irracional” entre um homem e uma mulher, porque de outro modo não vale, não vale o amor brando, não vale a brandura do amor, mas sim o quão avassalador ele pode ser. Também não vale ter um final feliz, desse modo segue mesmo a tragédia. Quem sabe remonte a antiguidade , aliás, deve mesmo remontar a antiguidade,afinal nos dias de hoje não se morre mais por amor. Eu não sou feminista, mas não escreveria um romance que não tivesse no “mínimo” sofrimentos nivelados, se bem que no meu romance trágico o Romeu terá que sofrer mais – nada pessoal – apenas pra explorar a utopia desgarrada da minha mente. Haverá sussurros para os corpos que se queimam em desejos e murmúrios para o medo. Sim, disso não poderei esquecer: o medo e a covardia – explorarei esses dois grandes vilões – eles vencerão o amor. Particularmente encontrarei dificuldade em definir um tema específico, pois ao entrelaçar o AMOR e a DOR terei sem duvida um enredo complexo.
O que não se pode dizer com palavras
O que já se sabe através do olhar
Aquilo que é indeferido, indecoroso
O limite da alegria
A dor no calcanhar
Tudo o que impede a partida
O deserto que nos obriga a ficar
Aguardem...