domingo, 20 de novembro de 2011

Quinze minutos com você...

O dia amanhece e sempre que retomo a leitura do livro da noite passada, o livro que esta lá, sobre a cabeceira, ou mesmo no chão do quarto, eu sempre preciso reler as duas últimas páginas. Mas já são 7h15 da manhã e eu sei, reservaremos os próximos quinze minutos para o nosso abraço – e não é bem um abraço, é aquilo que precede nas manhãs dos amantes – porque o dia às 7h15 da manhã sempre parece que será longo, assim como nossas pestanejadas e bocejadas. Quinze minutos é nada durante o dia, mas até as 7h30 eu e você aproveitaremos muito desse tempo. Os beijinhos nos olhos: os meus, depois os seus; minha voz sempre rouca; minha preguiça matinal, isso parece normal/até você vir/ bem mais disposto que eu e me convidar a levantar, ganhar o dia... Por mim esticaria sempre mais alguns minutos, até você levantar e eu perceber que de fato a cama fica sem graça sem você. Mesmo que você tenha decidido empurra a cama até a parede, por medo de cair, mesmo com esse habito horrível que eu tenho de empurrá-lo pra fora da cama, acredite, eu quero você nela. Dormindo, acordando, descansando... Porque isso é tão tranquilizante pra mim, assim, sem buscar, você já está aqui.
E você levantará primeiro que eu, eu vou de café, você não gosta de café, você gosta de mim.