segunda-feira, 30 de maio de 2011

O coração...

Quem dera tivesse criado este texto como tantos outros foram criados, para transcrever pensamentos, apenas pensamentos. Um mero ponto de vista. Mas, nem rabiscando o papel, tampouco o jogando no cesto de lixo, conseguiria fugir da infeliz constatação, o meu amigo Zeca tem mesmo razão : o coração é terra de ninguém.

- Essa idéia, rodopia em minha cabeça, mais que matuto em porta giratória de banco. Vai e volta, vai e volta. São quase duas da madrugada, eu preciso dormir mais cedo, precisava!

Um verso:

Por trás desse verso que enfeita, há um inverso triste.
Um fundo sombrio e empoeirado
Um cenário nunca antes habitado, solitário
Um plano esquecido, abandonado...
O coração...
O meu coração é terra de ninguém.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Acerca do Perdão.

Perdão. Dar ou pedir é um ato incondicional, até porque a capacidade de reconhecer erros, e ou, se magoar (hipoteticamente ou não), são coisas inerentes ao ser humano. Eu, por exemplo, tenho muita facilidade em perdoar mesmo quando não há pedido de perdão. Outras pessoas, pelo visto, lidam com o perdão como quem guarda numa caixinha, antigas entradas de cinema e papéis de bombom. E ao revê-la, vez por outra, devem mesmo pensar: essas entradas de cinema, são antigas, já não servem mais, e esses papéis de bombom, quais outras serventias teriam se não a de invólucros para balas tão adocicadas? E o perdão, a quê serve? Uns, guardam, inulitizam. Outros o usam na hora certa. Incondicional é o ato, porque a capacidade todos nós temos.