... Mas não entrarei
em teu território.
Cada um com suas
próprias terras.
Eu quero te dizer o
quanto ando vagando,
Por terras minhas.
São minhas as terras
que percorremos
Ainda ontem, ainda
nus,
Ainda inebriados pelos
nossos sorrisos,
Naqueles instantes
seguros,
Marcados pela luz
viva, vinda de nosso olhar.
Se não nos importamos
o quão fugazes,
São esses instantes...
Vem da intensidade
dessas sensações
A vontade vil, sem
espera.
Como um amor sem
chegada,
Sem estadia, sem
partida...
Apenas uma fuga da realidade
árdua em que se vive,
Àqueles que pensam ser
inumes,
Ao cárcere dos
sentimentos humanos.
Tolice tua não
permitires que meu abraço
Seja o teu lugar.
Se já avistei, tantas
vezes,
Quando abrias mão de
punhados,
De terras minhas, que
eu te dava...
Por que tu nunca me
roubaste, sequer um grão?
A fim de aumentar a
tua ilha chamada,
Solidão...
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