terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A Noite de Natal



Talvez os gatos não gostem do natal, porque o meu bonitão anda destruindo a minha árvore lá em casa. Uma coisa é certa: já se aproxima o natal, e como de costume minha família se reúne para a ceia. Tem aquele peruzão, farofa com passas - gosto das passas, mas não gosto que as coloquem na farofa - sem falar naquele delicioso empadão da minha cunhada "Geuza" - ela sabe fazer um empadão de frango como ninguém -tem também salpicão... Entre outras delícias, são esses os pratos que compõem a ceia na casa dos "MONTEIRO'S", entretanto o que mais me atrai nessa ocasião é a reunião da minha família, sabe como é, uma família enorme: minha mãe; irmãos; sobrinhos (as); cunhados (as); amigos; parentes... Periquitos, papagaios... Enfim, aquele mundo de pessoas que se multiplicaram com o passar dos anos.

Tem sempre um momento da noite de natal que bate aquela saudade do meu pai, lembro daquela cara amarrada que ele tinha - aliás, a única ocasião em que meu pai abria exceção para sua cara amarrada era na noite de natal - vai ver seja também esse o motivo pelo qual a comemoração do natal exerça um encanto maior em mim. Eu amo a noite de natal, e não abro mão de compartilhar esse momento com meus amados e complicados irmãos. É certo que durante todo o ano estamos tão ocupados com nosso dia a dia e para quem pensa assim resta a triste afirmação: essa é apenas mais uma noite! Mas, lá na casa dos "MONTEIRO'S", essa noite tem sua relevância.

Sempre fico ansiosa até que chegue essa noite encantada, noite em que muitos comemoram e nem sabem seu real motivo. Eu paro às vezes pra pensar o quanto Jesus é de fato especial, pois após mais de 2000 anos, as pessoas festejam o dia do seu nascimento reunindo suas famílias e ofertando gentilezas e presentes.

É comum antes do natal, as pessoas desejarem bons votos para essa noite tão especial, por essa razão exprimo meu desejo a todos meus amigos, familiares e pessoas que por algum motivo visualizam meu blog:

Desejo a todos vocês (inclusive meu lindo gatinho BARACK) um natal igual, ou, melhor que o meu. Um natal com muita paz - mesmo com toda aquela criançada correndo - Desejo casa cheia, mesa farta, amor, espiritualidade, muita harmonia, compreensão e que essa noite seja de fato uma noite de muita luz e encanto.

FELIZ NATAL!

Love Su.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Parte de Um Conto...

Não entendia como o céu havia mudado de cor naquela tarde. Ao meio dia parecia que nada aconteceria, às 15h00 tudo ainda estava do mesmo jeito. Mas Foi exatamente ao cair da tarde que essa historia tomou o rumo que vou contar agora.

Naquela tarde dois amantes, embora distantes, resolveram medir o desejo, a distância e o tempo. O fato é, nem sempre isso está certo: "o que os olhos não vêem o coração não sente!"

Terminava a primavera e com o verão chegava o calor, mas aquela brisa, o céu com nuvens e pequenas gotas de chuva, nada tinha a aver com a nova estação, eu sei, mas foi assim que de repente a tarde se fez. Uma tarde para amantes, os corpos poderíam sentir calor se não fosse aquele "frio que suplicava um aconchego" invadindo o vão com uma constatação: os corpos se queriam!

Os desejos são ardentes mesmo se não são alimentados isso é fato. Até controlamos nossa mente, mas e os nossos sonhos?

Os dois sabiam: na distância havia muitas estradas, curvas do cotidiano, mas ainda assim era "cotidiano"; caminhos diferentes rompiam a cumplicidade. E não havia o que fazer contra aquela distância...

"E o amor? Depois do começo haverá final? Numa caixinha, num embrulho qualquer, podemos devolve-lo?"

O amor tem um aliado: o tempo! E quando nasce, não morre. Se afasta, se perde...se acha!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Desordem & Ordem


No chão do meu quarto, uma calça Jens que foi usada semana passada. Não coloquei as roupas pra lavar, não recolhi o lixo do apartamento, não troquei as roupas de cama, mas tenho escovado os dentes e tomado banho diariamente, preservando assim "alguns poucos" hábitos de higiene. Agradeço todos os dias a boa escolha que fiz: ainda bem que tenho gato ao invés de cachorro. Precisamos pintar o apartamento, arma a árvore de natal e comprar os presentes das crianças. O supermercado me aguarda de braços abertos parecendo Fred Kruger (pesquisei o nome).
- Deus! Quanto acúmulo bobo, essa velha casca já não me serve mais.
Volto ao quarto, tropeço numa bolinha (pra um bom entendedor isso basta), em meio a desordem, lembro de minha mãe, ela que nunca foi... digamos assim... muito organizada, dizendo: - te ajeita menina! - De certo, vocês já conhecem essa história: a bagunça do meu quarto; meu cabelo assanhado; meu celular desligado...
Vou agora contar um segredo: Tirei folga de mim; das minhas coisas; do meu espaço; dele; dela; deles...

Minha única ordem:
Caros, eu sempre quis dizer isso, preocupem-se com seus umbigos!
Mainha, ajude-me a organizar essa bagunça!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A Carne é Fraca.

Não há nada mais leviano quanto os nossos desejos. Você passa um tempão mentalizando e dizendo "não" diante do espelho. Quando de repente ele ou ela aparece na sua frente, e você emudece. Você até senti vontade de pegar uma cruz e dizer como quem expulsa demônios: vai de retro satanás! Mas aquele sorriso cínico que você deixou escapar insinuou o quanto seria fácil roubar um beijo seu, ou, até mais que um beijo.
A carne é fraca não?
Até bem pouco tempo atrás, quando você estava sozinho, você dizia: Eu me basto! Mas logo percebeu que não dava pra ficar muito tempo na mão, que essa filosofia de vida o tornava egoísta. E ser egoísta nunca foi a sua praia, dai surgiu um forte argumento pra ceder. E você se viu como um animal irracional, sedento de prazer e depois de perder a cabeça pediu desculpas pra si mesmo dizendo baixinho: Foi culpa do desejo, ele nunca escolheu hora, nem dia pra atacar! Até ai tudo bem, você não pousou de vítima, e não fez "outra pessoa sangrar".

Mas da última vez que você sentiu esse impulso, teve que parar pra pensar, pois estava acompanhado, e se preocupou em não ferir ninguém, dessa vez você se perguntou: o que devo fazer? Será que ele ou ela faria o mesmo por mim? Será que conseguirei? Você pediu, "praticamente implorou", a algum troço lá dentro de sua cabeça que pusesse uma camisa de forças no danado do desejo, e gritou aos berros isso não é hora, nem dia pra atacar!

E depois de vencer aquele monstrinho; pecou, apenas porque deu o maior mole, cantando ao vento aquela música que representa as palavras que você quis dizer, e ou, escutar.

Sussumonte

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Erros e Acertos...

Hoje é um dia cheio de respostas, mas eu prefiro perguntas. As perguntas estão sempre acompanhadas de possibilidades, de esperanças, já as respostas trazem em si o exclusivismo, além de divergir o mundo em dois lados, são conclusões consideradas acertadas ou erradas, como se de fato existisse ou o “certo” ou o “errado”. As pessoas sempre esquecem que “um” não existiria sem o “outro”. Usam os erros para julgar, condenar...

Não me farei entender, estou tão confusa quanto minha mente. E quando estou assim, é certo que algo me assola. Vou ler um livro. Procurar questionamentos, pra que a minha vida volte logo ao normal.

* O termo “erro” o qual me refiro, não engloba toda sua semântica, pois para defender a violência temos as leis, os tais direitos humanos e a isso eu não moveria uma palha!

See you!

Love Su!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

APAGÃO



O que provocou a interrupção da transmissão de energia gerada por Itaipu? Ninguém sabe, ninguém viu!

A energia voltou mas a verdade continua no escuro.

Esse "ainda" não é o segredo da Coca-Cola.



Leia a reportagem:

http://www.cidademarketing.com.br/2009/blog/mercadologia/60/lata-da-coca-cola-sem-cor-.html

Minha Resposta: Aplica-se a frase do comercial da Sprite "IMAGEM É NADA SEDE É TUDO" e fica tudo certo.

Boa essa!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Aos Meus Amigos.

Sentir-se-ão lembrados todos que em minha companhia gozaram, de fato, daquelas gargalhadas nuas. Onde os dentes mais pareciam cortinas com estampas de um ensolarado dia "no verão ou em qualquer outra estação".

A tal "majestosa saudade" haverá de existir; todos haverão de lamentar o passar dos anos, que tornarão longínquos tanto do presente quanto da mente, nossos dias de encantamento, e mesmo aqueles "atos falhos", deverão ser perdoados de acordo com suas despretensões, porque nem todas as veredas são planejadas, tão pouco desejadas. Do pulsar errante vem a certeza que nem todo sorriso trás somente alegria, pois há mais dor contida na inocência que se possa imaginar.

Oh vida errante, eu não posso atribuir ao destino minhas perdas, se nem todos os meus fracassos foram por fatalidade. Eu não posso encher o peito de arrependimentos. Eu não posso garantir que terei outros amores a conquistar. Mas quero um dia, antes que eu “morra”, levantar um brinde num cálice de vinho, apenas um me bastará, mesmo que seu gosto seja "o gosto de sangue". Eu ainda hei de brindar a vida, completamente (com todo caos)! Porque nem todo brinde nos serve para festejar, outros, porém, servem-nos para lamentar, que esse seja sempre breve.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Crianças & Desemprego (como explicar?)

Eu ganhei pouco presente no dia das crianças...
-Filho, você precisa entender que seu pai está desempregado, ele não tem dinheiro.
-Como assim, ele não tem dinheiro? Ontem meu pai era rico!
-Sim, mas hoje ele não tem dinheiro...
-Pois então ele tem que tratar de comprar dinheiro de novo.
-Sim, mas dinheiro não se compra...
-Compra sim.
-Ah é? E onde você pensa que podemos comprar dinheiro?
-Ora, ora! Dinheiro se compra no trabalho né! Dãaaaaaanhhhh!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quem poderá nos defender?

Alheio as vontades dos terráqueos, um grupo de alienígenas resolve invadir a terra. Numa viagem pouco metódica, essas quatro criaturas verdes, elaboram um plano a fim de capturar todos os habitantes do Brasil. "Essa não! Por que logo nossa gente, brasileira? E agora, quem poderá nos defender? Se nem o CHAPOLIN COLORADO é brasileiro. Macacos me mordam!"

[...] de imediato me vem: o cangaceiro Lampião (agora jaz); Ayrton Senna (tbm jaz); Os trapalhões (com dois dos quatro, jaz); quem sabe num cenário bem retrógrado lá estariam também Xuxa e Pelé "eles, bem que poderiam ter sido grandes super-herois", mas o bolo desandou! Projeto fútil.

Não é de hoje. Sempre estivemos carentes de herois. Nem em desenho animado encontramos acalento. Por isso, um homem de barba branca, com cara de bonzinho, sensível por natureza, nordestino como eu... Vem fazendo o maior sucesso por aqui.

Sussumonte

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Drummond

"Palavras, palavras, se me desafias, aceito o combate".

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade".

"Onde estivestes de noite
Que de manhã regressais
com o ultramundo nas veias,
entre flores abissais?"

"Que século, meu Deus! - exclamaram os ratos e começaram a roer o edifício".

"Amor nenhum dispensa uma gota de ácido"

"Mas se desejarmos fortemente o melhor e,
principalmente, lutarmos pelo melhor...
O melhor vai se instalar em nossa vida.
Porque sou do tamanho daquilo que vejo,
e não do tamanho da minha altura".

"que pode uma criatura senão,entre criaturas,amar?
Amar e esquecer,Amar,desamar,amar?
Sempre,e até de olhos vidrados,amar?"...

Carlos Drummond de Andrade

VOZ INTERNA

Gélido é todo amor que por mim foi abandonado
Carregado pelo esquecimento de minha mente
Repousa no calvário da dor e foi excluído de todos os olhares
Mas se por hora lembro, sinto não pulsar intensamente
São apenas pequenas batidas de um coração que não é mais amedrontado...
Eu de fato não ouço os gritos das minhas desventuras.

Sussumonte

BELEZA

A bela moça desconfiava de sua beleza, mas não tinha a certeza.
E para todos, bastava lembrar seus olhos...
Não! Na verdade seu olhar!
Não eram seus olhos, mas seu olhar; não era sua boca, mas seu sorriso; não eram suas pernas, mas seu caminhar...
Entre aspas eu digo: "a elegância sim, define a beleza"


Sussumonte

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A vida através de uma lente 3D



Este, é apenas um ser que em sua auto-formação percorre vários caminhos; seu domínio é como uma tentativa infeliz de aprisionar o mar. Um "não" aqui, um "sim" ali. Não importa! Está mesmo entre a possibilidade do talvez, planejando seus limites, aproveitando suas oportunidades. Este ser, tenta gastar todos os "créditos de destino" que possui, apenas pra ter a sensação, de poder percorrer, "uma a uma", todas bifurcações existentes em sua vida. Pura ilusão!

É lamentável que essa vida tenha um fim decidido em minutos, é lamentável descobrir o certo. É lamentável não buscar ilusões.

Precisando de uma lente 3D para o seu dia a dia? Nos dias de hoje com tanta tecnologia, ainda assim, enxerga o exato? Melhor seria enxergar a vida através de uma lente 3D. Melhor seria transformar nosso dia a dia numa composição de ilusões mais realista.

Sussumonte

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"AVENTE RIO 2016"



Chega de fábulas, por hora, alguns ensaios estão pedindo espaço; portanto...
Um pouco do meu ponto de vista:

Pra todo tema há sempre opiniões divergentes. Há quem não concorde com a idéia, agora mais concreta, do Brasil sediar uma Olimpíada. Está aí um tema bem abrangente, que provocará tumulto “necessário” ao longo dos próximos anos que antecedem as “Olimpíadas RIO 2016”. Esta era a ambição de nossos esportistas, empresários, políticos e meia dúzia de meros telespectadores.

A idéia enche o ego daqueles que amam o esporte, entretanto há interesses políticos e financeiros, e se não vigiarmos “a idéia” também encherá o bolso dos corruptos de plantão do nosso “Brasil Brasileiro”. Eu sempre lamento a pouca atenção que é dada aos demais esportes, além do futebol, em nosso país. Considerando, é claro, a cultura de cada país que leva sua população a se identificar um pouco mais, a um determinado esporte; eu entendo que “nós brasileiros temos uma incrível paixão ao futebol”. E isso é um fato importante, não só no Brasil como em outros países de acordo com seus esportes preferidos! Voltando a relevância que pretendo alcançar, os incentivos aos demais esportes em nosso país é meramente dado de acordo com o quanto a modalidade esportiva seja “FASHION” ou não. O atletismo, por exemplo: teria de ser, portanto, uma tendência! Teria que estar na “moda” para receber patrocínio dos empresários, pois o governo por si só não dispõe de verbas suficientes, para incentivar e beneficiar os atletas praticantes dessa, e tantas outras, “modalidades esportivas” esquecidas em nosso país.

Finalmente, sediaremos uma olimpíada. A de 2016. E se o Brasil já estava na moda, imagina agora?! Temos aproximadamente sete anos até lá! Mas precisamos considerar que, nesse caso, tempo não é crédito, mas sim prestações; pois a partir de agora estamos endividados com o mundo, que espera de nós um palco maravilhoso para um dos maiores espetáculos visto “uma olimpíada”. No meio desse tempo, precisamos lembrar que em nosso país, se aproxima a eleição para presidente, e mudaremos o nosso representante. Tenho em mente o quanto nossos políticos se prenderão a essa idéia para suas campanhas. Tenho sorte em saber discernir o quanto não precisaremos ser campeões em números de medalhas, porque não será essa nossa missão. Enfim, uma olimpíada não é apenas um espetáculo para o esporte, mas apesar de todas as vestes, é a apresentação desnuda de um país aos olhos do mundo.

A força, a intensa alegria, a criatividade são características do nosso povo. Estamos felizes. E é essa felicidade que irá se fixar nos próximos anos. Porém, não é hora de sentirmo-nos orgulhosos, pois, ainda, temos muito trabalho pela frente. Mas essa é sem dúvida uma outra "boa razão" para “reformar” o nosso país. Já que a fome e a desigualdade social, por si só, não movimentam a nossa gente "humildemente feliz. “Boa sorte, Brasil”!

Sussumonte.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A mosca (conto infantil)

Estavam lá, a torta e a mosca. A torta na mesa e a mosca na torta. O Sr Genival, se achando genial, já havia expulsado ela de lá. Mas a doida da mosca, em pleno "voou circular" na torta quis pousar.

“Ora, sua mosca chata, saia já daí, se não vou lhe acertar!”
“Ai de mim, ai de mim... Sou uma pobre mosca a vagar, de tanto voar, sem querer, em sua torta fui parar. Agora estou aqui, presa ao seu delicioso glacê, sem poder zumbia”.

E agora... Será que o Sr Genival, sua torta comerá? “Sr Genival, esqueça a mosca, não vai querer jogar toda a torta fora, vai? Pense no trabalho que teve pra fazê-la; tiraremos essa parte e, pronto: aqui está! Podemos agora comer, sem nos preocupar. O Sr, já não acertou na mosca uma vez e, pra falar a verdade: a mosca, agora, morta está”.

“Crianças, não comam alimentos (os quais), alguma mosca tenha pousado; deixe isso para os adultos”!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Título: Pra que título?


Ontem à noite... (talvez sirva esse)
[...] Qualquer dia desses morrerei de TPM. Agora ela me ocorre "pré e pós" o ciclo menstrual. Talvez, porque esteja deixando de ser um estado pra torna-se uma permanência. Deus me livre! O que me abate não é o humor-negro, mas a falta de cor desses dias(não santos).

Saí do quarto de ponta de pé, deixei entreaberta a porta "porque na verdade é assim que sempre a deixo", mas dessa vez, lembrei de apagar a luz "isso raramente acontece"; procurei a garrafa térmica pra tomar um café, mas a cozinha estava muito longe e parecia imensa, sorte minha "o café iria piorar ainda mais a minha maldita insônia". Então, se não quero retarda meu sono, melhor abrir uma garrafa de vinho, colocar meu DVD de Beirut que acabei de baixar e relaxar. Gosto de madrugadas! Elas, quando não são frias, são amenas, nossos corpos tendem a respeitar o espírito; e eu reflito:

Em junho desse ano, próximo ao meu aniversário, vi meu céu mudar de cor. Não é que o cinza não me agrade, afinal, ainda assim, há tantos pássaros no ar, mas o fundo azul parece combinar melhor com a leveza de "nossas" asas. Um vendedor de coco (amigo meu) disse que em dias assim as vendas (o consumo) são menores. Depois de "perde o azul", eis que ele ainda fica no vermelho. Não sei se alguém já teve, a mesma impressão que eu tenho: lembro-me que desde a infância tenho desses dias (cinzas), a sensação que morreu alguém (assim como tenho a sensação que eles são mais extensos), mas todos os dias, e a todo instante morre alguém, bem como a quantidade de horas de um dia é sempre a mesma. Agora que tomo minha terceira taça de vinho (tinto), agradeço a transparência do cristal, agradeço ter escolhido no supermercado o tinto ao branco, porque assim vejo cor; e na verdade o branco, de branco mesmo, não tem nada, "transparente", isso sim! Por falar em transparência: eu pretendo nunca mais escrever um texto assim, um texto que fale apenas de mim, porque não é assim que sou, se deveria ser, esqueçam! Tenho rótulo grosseiro. Voltando lá (o dia em que o céu mudou de cor), desde então não consigo dormir direito, passo o dia todo sem querer olhar pra ele (o céu), sem querer ver seu cinza. Eu sei que a noite nasceu pra terminar, mas meu dia não quer nascer. Eu também sei que as cores estão lá, mas pensando bem, nesse caso, “imagem é nada”, sensação é tudo. Por isso, no escuro dessa noite que se vai, ficarei com a minha “provisória” melancolia, ao som folk de Beirut.

Quanto aquilo que tirou a cor dos meus dias... Outro dia conto, através de um conto, ou quem sabe ainda um canto... Hoje estou um tanto quanto tonta. Com mais uma taça, a insônia se despedirá de mim! E de vocês, despeço-me agora: Boa noite!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Aquela canção


Aquela canção tocou, você não percebeu?
Nem todas haverão de ser pra você, mas aquela...
Ela nos remete ao anseio paralítico do nosso amor.
E toda vez que ela toca trocamos a hipocrisia pela harmonia da expressão.
Cantamos como quem rugi. Não podemos dizer sempre a verdade; eu sei!
Às vezes tenho a impressão que não trocaria o futuro por aquele passado, mas logo percebo ser embaraço meu.
Eu apenas preciso ouvir, vez por outra, a saudade guardada naquela canção.

Sussumonte

terça-feira, 15 de setembro de 2009

MEMÓRIA CURTA

Corre, coloca água no fogo pra fazer um café bem quentinho... Volta e organiza a bolsa - sabe como é, bolsa de mulher?! - Coloca o jens rapidamente porque é prático e praticamente não precisa de incrementos; uniforme básico, aliás, como a vida deve ser. Sai ainda se arrumando e ao mesmo tempo desarrumando. Sempre há tempo, mesmo que em cima da hora. Sobra esquecimentos; falta fôlego. O relógio marca as horas e seus passos devem segui-los, com o propósito de adquirir o estigma da responsabilidade, mas prefere os digitais em formato Am/Pm, porque os ponteiros marcam duas vezes a mesma hora e isso pode dar a impressão do dia ter apenas 12 e não 24 horas.

Ela estava decidida a ter memória curta, mas não tão curta a ponto de esquecer a água do café no fogo. Não tão curta a ponto de esquecer a data da sua última menstruação, e também não contava que esqueceria o principal motivo que a levou a pensar assim... Assim, ela se encontra; está perdida em meio aos seus esquecimentos, sem conseguir tornar preciso ou previsível o tempo de cada coisa, e ou, sentimento.

Podemos ter diversas reações acerca das decepções que sofremos. Manter uma relação, ainda boa, depois de uma grande decepção, não significa fechar os olhos aos erros alheio, até mesmo porque a falta de visão não representa a ausência de sentimentos. O segredo esta em observar minuciosamente a incidência desses erros, e enquanto devidamente corrigidos praticar o perdão, resumindo: ter memória curta! Boa essa, amiga!

Alguns anos atrás decidi ter memória curta, nem imaginava que já estava vivendo isso quando no último domingo "minha melhor amiga" falou-me que o segredo de um bom relacionamento estava em ter memória curta. Mais um ponto pra minha matuta -filósofa preferida.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Srta Sabe Nada!!!

Há quem sabe pouco, há quem sabe muito, há quem pensa que sabe tudo...
Há ainda, quem sabe DEMAIS!

Não precisamos seguir conselhos, eles servem apenas para demonstrar pontos de vista. Se esses não forem convenientes; tapemos nossos ouvidos. Afinal, pra quem aconselha, na hora de falar; "falar muito" é um bom ofício... Na hora de calar; "falar alguma coisa" é "falar demais"...

A Srta aqui, sabe TUDO acerca disso, e apesar de "SABER TUDO"... Às vezes, ela não sabe nada...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

AO MEU EU ÉPICO

Os da minha infância, os da minha adolescência... Aqueles passaram.
Os que vivo, os que espero; esses passarão...
Foram dias iguais, dias de encantamento!
São dias normais...
Eu sei que se eu pudesse alcançar todas as minhas expectativas, minha vida não seguiria um caminho tão fascinante...
Tento tranqüilizar minha ira, tornando-a tímida. Sei que isso será um exercício constante e me fará ainda mais paciente, acerca de tudo.
Costumo escutar conselhos apesar de nem sempre segui-los, sei que servirão de uma maneira ou de outra, mesmo que seja para alcançar arrependimentos.
Vivo com a certeza que nenhum sofrimento é eterno, são parcialmente estancados e mesmo os que como um punhal me furaram a alma trouxeram-me sabedoria e estão definitivamente cicatrizados.
Eu sou única mas não unicamente, acompanhada ou desacompanhada tenho o meu refugio, minha fortaleza.
Não sou triste, às vezes fico feliz ou vice versa. Permito nostalgia jamais melancolia. Repudio traição, ofereço recompensas...
Ou quase nunca erro, ou quase nunca peço perdão.
Eu aprendi já faz certo tempo à grande diferença entre ser, parecer e estar e nos últimos dias aprendi que a precisão do “ser” só se conjuga no passado.
Portanto não vou dizer que sou isso ou aquilo, acredito no estar. Apesar de subjetivo e circunstancial é sólido e concreto, quando ultrapassa a barreira do parecer.
E por falar em concreto; do amor a ilusão a tênue duvida tirada:
...o amor é bom, não quer o mal. Não senti inveja ou se envaidece!
E por onde começar se não por mim mesma que tantas vezes imaginei e apenas me iludi ao dizer que o melhor amor é aquele que não se vive, aquele que conserva sua pureza por não ter máculas e tem desejos intensos por nunca tê-los vivido. Ora, ora pensar assim é nunca ter vivido o amor, nunca ter tido o bom do amor. Pois estou bem certa que o amor não se adia, por nenhum motivo o amor se adia... Ainda que curto e interrompido, será intenso e eterno. Tem essa certeza quem aprende que amar não é sofrer, o amor é tão concreto quanto o seu abraço é acolhedor e seguro.
Entre tantas palavras meu caro leitor, mergulhe no seu interior, queira beber toda sua água e não satisfaça sua sede. Corra para ter a necessidade novamente. Não defina suas possibilidades, não enumere seus argumentos. Ame ao próximo, observe o adversário, não se alie ao inimigo. Tenha empatia a toda dor alheia. Respeite a natureza, não bata em crianças, não seja covarde.
Não copie; aprenda e faça a seu molde. Conte com o que tem, mas permita-se querer mais.
Eu tenho defeitos, imperfeições; dentre eles minhas omissões; subterfúgios secretos; Preferências excessivas...

Texto sem conclusão, e provavelmente não terá!

FRASES DÚBIAS




Um fim de tarde chuvoso, um café quente e um personagem intrigante. Isso rendeu o texto:

- Preciso que você decifre minhas frases, pois tem chovido confusão a cântaros em minha vida. Isso não é de hoje. Não!
- Decididamente, não! Qual foi a última?
- Responderei posteriormente! Agora explico sem que antes me pergunte, e apenas explico antecipadamente porque não gosto de perguntas, e não gosto d perguntas porque sou impaciente, e por ser impaciente é que, volto; explico-lhe: "A impressão que tenho é que todos rotulam aquilo que vem de mim, como algo ruim”.

Sem palavras por causa do café quente, apenas sorri e balancei a cabeça de maneira a dar sinal de partida ao incremento e conclusões da minha, tão incompreendida, amiga.

- Sério, por todos os lados tem gente querendo me arrumar confusão, e não é o contrário. Preciso quase sempre explicar minhas frases ditas, sem maldades, porque os outros as levam pro lado negativo.
- Amiga! (não, não!) preciso dar mais ênfase: “AMIGA?! Com isso você confirma uma coisa, embora você não tenha maldade naquilo que diz, suas frases tem duplo sentido, talvez triplo, talvez até mais... Eu me pergunto o que leva alguém a dizer frases dúbias? Não precisa responder, sei que não gosta de perguntas. Deixe que a “Srta Sabe Tudo” se encarrega de responde a essa pergunta:

Resposta à pergunta:

Frases dúbias intencionadas: Quem diz pensa que todo mundo é obrigado a ser inteligente, sempre espera discernimento dos pobres mortais que cruzam seu caminho. A cada frase dita age como quem prepara uma ratoeira, esperando aquele astuto ratinho comer-lhe seu queijo. Age como quem doa carapuças a todo instante.

Frases dúbias despretensiosas: Despretensão é pura inocência, é o desconhecimento da capacidade que se tem de atingir o alvo. Em resumo nesse caso trata-se de inteligência inexplorada.

Dicas para Dona Gigi:

Pague seu plano de saúde, pois o mundo precisa de você.

Conselho Sábio para todos:

“Quando você se sentir um pouco deprimido (a) peça consolo a Srta Sabe Tudo ou a um amigo, ou ainda se preferir vá ao psicólogo e se abra para ele!"

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

BIFURCAÇÕES DE UM TEXTO

Devo a Moça Ruiva a demonstração forçada do “DOM”. E ao KEEP WALKING o incentivo a essa publicação.



Eu: Quero falar com você mocinha! / (rsrsr)/ Bom dia flor?

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Oi amorrrrrr / bom dia / acabei de acordar (rsrsr)

Eu: Saudades / preguiçosa/ (rsrsr)

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: hehehe / Ontem dormi a tarde toda, fui pra casa do meu amigo... Ar condicionado, edredom e já foi...

eu: hei, estou escrevendo um texto e usando tuas falas, mas não exatamente como você fala...

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Como? /Qual fala?

eu: Você quer me fazer inveja, como assim?/ É uma conversa de nós duas

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: HÃ?!/ Manda

eu:Lá vai :

O TEXTO

Devo a Moça Ruiva a demonstração forçada do “DOM”. E ao KEEP WALKING o incentivo a essa publicação.

- Hoje tenho 29 anos! (Risos)
- Coloque-se em seu lugar, não esqueça, 30 anos! (o dobro de Risos)

Não importa a data precisa, afinal estamos falando de Imortalidade. Segue a conversa descontraída de duas grandes amigas relembrando algum momento do passado:

- Não obstante a parte que me incomoda, lembro exatamente o dia em que você me falou:
"você escreve muito bem" e com espanto disse: "Nossa! Deveria dedicar-se mais!" Confesso que maior espanto tive eu! Exagero de sua parte! Naquela época sim! E com isso me acrescentou um ensinamento: "Devemos incentivar aquilo que há de melhor nos outros".". Era noite e chovia forte, se você ainda não lembrou, vai lembrar agora:

“O DIA EM QUE NÓS DUAS CHUPAMOS SORVETES NA CHUVA!” (comentamos de uma só vez).

- Será que alguém mais ousou fazer isso na vida? Nossas aventuras de adolescência, sempre rodeadas de grandes descobertas e coisas inusitadas... Quantos anos nós duas tínhamos, mesmo?

- Lá vem você com essa conversa de novo. Melhor esquecer a idade, esquecer quantos anos já se passaram... Prefiro me referir ao tempo sem datas, prometemos que ele não existiria pra gente, dissemos um dia que ele não teria importância alguma...


Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Ah! Só você mesmo/ (risos)

- Importância ele tem, sempre terá, tudo é movido por ele. È inevitável medir e contar o tempo. As pessoas costumam marcar datas e medir quanto tempo levou, e ou, levará. Costumam usar essas medidas para associar se elas estão longe, isso sim, é um grande erro.“Longe é um lugar que não existe” Elas não pensam no tempo como de fato ele é: i n f i n i t o. Por isso confundem o que medir, se soubessem distinguir isso mediriam apenas a si mesmo, isso na

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Ah! Agora estou morena /meio acaju, sei lá... Meio louco afinal!

eu: (risos) / Não! Você é ruiva!

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Hehee/ adoro /sou a modificação personificada!

eu: era ruiva?/ pelas fotos que você enviou, não tem jeito pinta de qualquer cor vai ser ruiva...

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: vou roubar o texto e colocar no meu perfil/ com os devidos créditos

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: por favor o complemento

eu: ainda não esta completo/ (risos) /em> / tem muito...

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: então ficará assim, aguardando mais sábias palavras.

eu: passei o texto pra você ter idéia e terminar essa conversa comigo.../ fiquei cansada/

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: nem adianta, já roubei

eu: a tua ultima fala está bem complexa...

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Está lá no meu perfil

eu: mas de fato é assim que você é.../ (risos) / vou ver

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: eu complexa?/ sou tão facinha de entender/ (Risos)

eu: você é fácil de entender, pra quem consegui entender o simples, mas quem geralmente consegui entender o simples/ são pessoas complexas/ e você consegui se entender!/ (risos)

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Como dizem: eu vivo entre o aqui e o alheio!

eu: (risos) / Adoro o que você me diz, sempre !/ Minha imaginação vai a mil, com suas frases de efeito!

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: (risos) /

eu: Você e eu somos um caso sério!

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Adoro a sua imaginação

eu: (risos)

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!:Sempre! Agora eu grito: - BÔRA BARUERI!
/ Com muita ênfase em todos os erres...

eu: O que é isso?
Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Ora pois, minha cara alma gêmea.../
Bôra em bom baianês é vumbora, vamos! /Barueri é o time paulista

eu: (risos) Sim, e?

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Adoro erres e dou semprrrree
ênfase aos erres!

eu: Essa frase é a pura necessidade de dizer R/ (risos) /adoro você, sabia?

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Sim! / Efes são legais, mas eu prefiro o erre/
erres são mais fortes / ser forte é legal, mas eu prefiro a fraqueza / fraquezas são legais, mas eu prefiro ser leve como as borboletas, eu gosto de borboletas

eu: nunca na minha vida me sentirei incompleta..Você é o meu raciocínio rápido! / (risos)

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: borboletas são legais mas eu prefiro libélulas, elas fazem barulhinhos, e eu gosto de barulhinhos mas eu prefiro o silêncio/ (risos)/ e assim vamos

eu: quem disse isso? você? / disse antes? ou agora?

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: eu costumo falar isso

eu: cheia de motes... / (risos)

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: São preferências...como gostar de branco, porque branco é legal... mas preferir o azul, azul é legal /mas eu prefiro o lilás porque me transporta pra um mundo de sonhos / sonhos são legais mas eu prefiro brilho e muito glitter / (risos)

eu: eu estou lembrando de você dizendo aquele .../ EU GOSTO DE MENINOS E MENINAS, COMEÇANDO PELA RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA... E LÁ VAI..../ (risos)/ essa que você me contou agora deve ser a mesma resenha!/ com tantas caras e bocas que você sabe fazer...

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: é mesmo /eu gosto de meninos, mas eu também gosto de meninas/ R.R.

eu: Por isso você gosta tanto de erres / R.R. / (risos)

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: (risos)/ que viagem!

eu: você só não é pessoa mais incrível que eu já conheci porque você e eu somos uma só!

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Vai pro final do texto / bobinha

eu: (risos)/ AMO VOCÊ! / isso sim é pra ir pro final do texto/ aliás: Amo-me!
(já que você sou eu e eu sou você!)

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: já está lá / vou atualizar agora

eu: aonde colocou? / estou vendo.../ vou post no blog...

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: viu? viu?

eu: vi sim! Amo-me viu? / viu, viu?

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: olha a frase agora minha coisa marrrr linda

Eu: Hei, achei muito boa suas preferências... / vou publicar

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Hehe.../ depois te escrevo mais preferências
como gostar de rodas mas preferir voar

eu: menina isso é ótimo / você encontrou isso aí, dentro da sua cabecinha?

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: /(risos)/

eu: sua cabelça tem que ter seguro Nana/ cabeça/ (risos)/ cabelça?/ SEGURO PARA A CABEÇA DA RUIVA!

Nana Única... A Fênix absoluta e imponente!: Imagina: Bom dia! Gostaria de colocar a minha linda cabecinha no seguro... É possível?/ Ô minha bela Senhorita, infelizmente só estamos segurando pernas, panturrilhas e bumbum, cabeça ainda não/ Sinto muito!

eu: (risos)

Tomatinho Vermelho



POR FAVOR, NÃO INSISTA!

Situação 1

- Moço me dá cocada?!
- Só tenho coco!

- Moço me dá limonada
- Só tenho limão

- MOÇO ME DÁ KETCHUP
- SÓ TENHO TOMATE

Situação 2

Uma cantiga:

Tomatinho Vermelho

Um tomatinho vermelho
Na estrada caiu

Um grande caminhão veio
e o tomatinho esmagou

Coitado do tomatinho
coitado do tomatinho
coitado do tomatinhuuuuuuuuuuuuuuuuuu!

Que ketchup virou!
Que ketchup virou!

“Aquela velha história: Nunca peça a alguém aquilo que ela não tem capacidade de fazer.Deixe que a natureza se encarregue daquilo que poderá ser trágico.

Saudades desse espaço, sem tempo como sempre!

Sussumida rsrsrsrs

Love Su!

terça-feira, 28 de julho de 2009

LIBERDADE

por Sérgio Muniz

Fragmentos de um conceito

A liberdade costuma ser do tamanho da nossa ambição e necessidades temporais. Para um exilado político, Liberdade se iniciaria em conceito como a autorização legal pra se expressar livremente, para um aventureiro, é por uma mochila nas costas e sair por aí explorando países exóticos, para muitos jovens, liberdade é poder namorar e se relacionar com quem quiserem. Enfim, a Liberdade é do tamanho da nossa Córion.
Sim, era uma crítica. As pessoas estão em sua grande maioria equivocadas com seus desejos e costumeiramente tropeçam nas próprias afirmações num espaço de tempo às vezes, imperdoável para elas mesmas. Amam o amor quando deveriam amar quem lhes conduziu até ele num colorido zepelim; Amam a paixão quando deveriam amar quem a trás nas mãos com um sorriso bobo no rosto; Ardem e urgem pela eternidade quando não conseguem viver com beleza as suas míseras vidas; Sonham abraçar o infinito enquanto são incapazes de abraçar com força seus próprios irmãos. Muitos desejam coisas que não estão capacitadas a viver e administrar, são como uma mimada criança, puro capricho infantil. Não importa o tamanho da nossa prepotência, a eternidade, como bem sabemos, acaba sempre por abraçar tudo. Quer conhecer alguém de verdade? Prive-o de seus desejos, veja o que resta de um homem ausente de seus próprios desejos, parece impossível, mas acredite, não é. Ao observar os nossos próprios escombros, sabemos quem de fato somos e do que somos capazes diante das nossas ínfimas limitações, muitas vezes não é nada bonito o que se vê.
Poetas? São arrogantes estúpidos, como este aqui que vos fala. Os melhores poetas que eu conheci nunca escreveram uma linha sequer. Sabe, era disso que no fundo eu divagava talvez, viver uma poesia e não escrevê-la. Eu escrevi recentemente uma composição que denominei de “A negativa da alma” que vem a complicar e esclarecer todo este caos filosófico, amarga pureza de uma criança de trinta anos, mas tem seus bons momentos. Indico caso não tenho lido ainda, a trilogia ”Os caminhos da liberdade” De Sartre, um Romance muito interessante que mostra o quanto a Liberdade pode ser frustrante.
Espero ter esclarecido algo sobre minhas afirmações, não confio nas palavras em papel timbrado. Inventamos a liberdade para buscá-la, e essa busca tornar-se para muitos, a maior das prisões da alma.


Grata!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

SALVE

A Srta aqui, nos dias que antecedem, estava demasiadamente pesada, enorme (sem caber em mim); o medo elevado de escrever sobre sentimentos e posteriormente parecer contundente, e ou, antagônico, não evitou o surgimento de textos abusivos.
À margem do bom senso, posterior a minha cólera, decidi postar alguns textos, dando ao leitor a oportunidade de desdenhar um pouco do meu humor sarcástico.
Toneladas aparte:
“Deus, livra-me de todo o mal, amém!”

Seguem textos:

O Rato
Até a Próxima Esquina
A Imperfeição Existe
Testamento de Suicida (FRAUDULENTO)

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O RATO




Quando, após tumulto, o rato apareceu, as indagações surgiram. Não. Apenas uma indagação surgiu:- “Quem é da casa?”- E para a mesma, tantas respostas:


...O Rato voltaria àquela casa à porta da frente. - Ora, tendo sempre o esgoto como lugar de fácil acesso, aliás, lugar de sua preferência – O Rato quis se mostrar. Assim, apareceu sem querer causar tumulto, apenas esqueceu os fracassos anteriores. Uma vez li em algum lugar – não lembro bem aonde – [...] Em matéria de fracassos, a tentativa de recordar o passado equivale à pretensão de entender o sentido da existência. As duas coisas nos fazem sentir como um bebê que segura uma bola de basquete: ela escorrega constantemente das mãos - Pesquisei e achei o autor; quem escreveu foi o russo Joseph Brodsk.
E aconteceu que o Rato, achando-se conveniente, pensou por mais uma vez, que todos o aceitariam, ali, naquela casa.

A cerimônia

Era noite de festa, sempre havia festa na casa, mas naquela ocasião comemorava-se o aniversário do DONO DA CASA, o anfitrião sabia que precisava ser gentil, precisava agradar, e a todos que chegavam à casa era dito a mesma coisa: Quem é da casa pode entrar, fique a vontade! Espero que encontre um lugar confortável; entre tantos cômodos, posso garantir que aqui há lugar para todos.

O tumulto

Vendo toda aquela movimentação o Rato pensou - “Momento mais propício não existirá.” - Vindo do cemitério, onde se alimentou demasiadamente, sem mais querer esperar, sem mais querer “naquele momento se alimentar” – quem sabe futuramente, quando a fome batesse - estando a frente, o rato bateu à porta...

- Vejam vocês! Olha quem está aqui! Calma gente! É apenas um ratinho! Ôh, pobre coitado, tão pequeno, por mim cederia o porão, mas a casa NÃO É MINHA... Afinal, eu apenas “ESTOU NA CASA”. INDAGOU, realmente com dó do rato, uma das convidadas.

O pequeno Rato, que anteriormente, não muito longe daquela noite, quase percorreu a casa toda - sempre se submetendo, é verdade! - mas dessa vez o rato que entrou pela porta da frente, que veio lá do cemitério, trouxe indagações aos convidados...

O comunicado

Todos, logo perceberam que O Rato queria falar, tinha uma mensagem:
- Tudo bem Sr Rato, fale logo, estamos todos ansiosos, queremos lhe ouvir. Tamanha é sua coragem! E pensaram os convidados:
- Que ratinho mais corajoso!

A voz e a vez do Rato

O Rato pediu a vez:
- Não se assustem comigo, não me olhem assim, com tanto desdém. “TAMBÉM SOU DA CASA!” Estou sempre, lá e cá, a procura de migalhas, por falar nisso: as pessoas da sala de jantar, por favor, atenção: TENHAM PIEDADE, DEIXEM MIGALHAS PARA MIM!

Realmente, eu deveria ter escolhido outro bicho (nojento e asqueroso), porque na verdade morro de medo de ratos. Mas desse Rato não, ele não me assusta, tenho apenas repulsão, aliás, temos os dois... Voltando lá ao dito cujo, o Rato, com aquela voz fininha, perdida e pausada - Imagino que ele tenha servido de inspiração a Malu Magalhães – bem, continuou ele com o seu comunicado:

-EU, QUE SOU O RATO DA CASA, e assim me considero... Pergunto a todos:
QUEM É DA CASA?

- Sr Rato, uma pergunta dessa não é fácil de responder. Com a casa cheia de pessoas, de uma maneira ou de outra todos são. O que penso em relação a sua pergunta e em relação a casa é que : SER DA CASA NÃO É SER DONO DA CASA, não digo que SER DONO DA CASA É TAMBÉM SER DA CASA. O que quero realmente dizer é que “É DA CASA QUEM ESTÁ NA CASA.”


Talvez, por si tratar de uma mazela interna, o texto seja complexo à compreensão do leitor (praticamente uma questão de raciocínio lógico), mas de fato não o será para o Rato, que por natureza própria é esperto (não demasiadamente); e absurdamente astuto.

Existem pessoas com gostos estranhos, mal estar passageiro, nem as culpo por isso. Afinal às vezes somos Ratos, às vezes anfitrião, às vezes estamos, às vezes somos e assim por diante.
Eita vidinha louca essa, viu! CUIDADO COM O RATO, PEGA O RATO MENINA!!!


Sussumonte

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Até a Próxima Esquina

Ela sentada ali, naquela esquina, por mais uma vez vê a vida passar.
O chão lhe parece comum, aquela esquina não.
Ruas tão turvas por causa do vento, tão distantes por causa do tempo.
E o vento que leva as folhas daquele chão...
Folhas que em outro tempo no alto já viveram, hoje caíram, e agora se vão
Seguem pelas ruas a fora mortas, esmagadas...
E o tempo embaçando a memória, corrompendo desejos...

Ela lamenta:

-A boa menina que não fui; o velho senhor que não respeitei; os segredos que não guardei. Perdoe-me por não ter sido melhor, perdoe-me por ter perdido a direção. Lamento tanta decepção. O céu parece muito mais infinito; já a vida não.
Eu lamento esse medo dos próximos anos, a condição do meu enredo. Não tenho opção.
Eu lamento o pensamento saudoso da boa menina que fui. Tanto se foi, e agora há em mim, a dúvida, o cansaço...

A todo instante ela corteja seu velho e bom companheiro...

E ele a acalma:

-Venha boa menina, dei-me sua mão, não seja mal criada, siga a estrada, esqueça a desilusão.
Era seu guia, um cão, ou como um cão, um cão guia. Não dizia nada. Não com palavras. Nem latia. Apenas ordenava e ela seguia...

- Já faz certo tempo que estou aqui. É que minha vida alcançou uma complexidade tão errante que apenas conseguiu manter-se à margem dos bons costumes. As referencias socias, servem a muitos, como um pano de fundo. Quanto a mim, servem de layout em relação ao meu contexto.
Quando o preconceito dói, paro a vida na próxima esquina, e me ponho a perguntar: Por que dói?
É hora de levantar e seguir.
- Até a próxima esquina! Disse, o cão ou a menina?

Sussumonte

segunda-feira, 20 de julho de 2009

AMIGOS

Preparando argumentos quanto a futuras “indagações”...

Segue um abraço carinhoso e demorado, em todos os meus amigos. Hoje quero esconder minha face do espelho; e por mais alguns dias esquecer quem sou.

Para os próximos dias usarei lentes anti-reflexo. Tamanha é a luz das manhãs que me aguardam. Não estou, mas ficarei bem! Love Su!

domingo, 28 de junho de 2009

Essencial

Poema Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar. Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ".



Victor Hugo

terça-feira, 2 de junho de 2009

Refletindo

O que faremos com nossos dias violentos?

... Tento tranquilizar minha cólera, diante das atrocidades anunciadas nos meios de comunicação, sobretudo a TV. Pergunto-me sempre quantos mortos estamparão a próxima edição, e quantas vítimas terão de mostrar, no ímpeto de suas perdas, para sensibilizar e despertar a empatia dos telespectadores, e obter assim o seu maior índice de audiência.

Guardo essas notícias de Violência como um turbilhão em meu pensamento - não sei se por causa dos atos, ou, da forma como eles são tratados - Embora, processe as informações rapidamente, o centro de minha mente parece sofrer danos, como a falta de credibilidade nas políticas governamentais do meu país e o medo que assola minha esperança, impedindo-me de ter iniciativas de combate.

No atual estágio da Violência Nacional, comumente mostrada de maneira sensacionalista, a banalização parece ter tomado o lugar de outros sentimentos, entre os quais o amor ao próximo. Apesar de inúmeros fatos, a preocupação dos governantes, parece não ir adiante, mostra-se entorpecida, como um verdadeiro parasita alimentando-se de vários tipos de violência. Seguem (estagnados), tornando cada caso único: como uma origem remota; como se não houvesse acúmulo; como se não fosse um caso de calamidade pública.

Em meio a uma insegurança da qual só sabemos subestimar, celebramos nossos feriados e nosso futebol, sem ao menos considerar nossas praças e praias, casas e empresas, enfim, locais públicos e privados como um cenário propício ao próximo crime.
A expansão da criminalidade é mais bem percebida, no território daqueles que sofreram a perda incorrigível de um ente querido, quanto a nós... Sabemos o que nos afligi, e estamos em alerta! Entretanto, o tamanho da nossa preocupação deveria seguir a mesma proporção das atitudes a serem tomadas - que não são poucas - em busca de uma solução.

Suely Monteiro

"A natureza humana é boa e a maldade é essencialmente antinatural." [Confúcio]

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A MENTE HUMANA

[...] Presumi-se que seus estímulos fossem meramente intrigantes, ninguém os conhecia - desconheço a proporção, desconheço o culto relevante – considerando sua repulsa diante de seus sentimentos. Inferi-se que sua mente guardava desejos reprimidos, que por volta e meia, quando acionados, provocavam mudanças em seu humor, desejos recessivos, capazes de sucumbi-la se os levasse adiante. E por isso, sabendo que não nascerá para se render a eles, resolveu que seria melhor seguir seu caminho e deixá-los para trás.

Durante todas as manhãs fora assim: os astros combinavam a cor do céu que ela teria. Se cinza ou azul, independente do tempo lá fora - ela sabia - deveria enfrentá-los. Preservava a coerência nas vestes, e, portanto, sabia qual delas usar, mantendo a imagem que pintou de si mesma ao mundo; diante daquilo que podia mostrar, e ou, esconder... Alternando a vestimenta por ocasiões - transcrevo o dia de céu cinza - a moça seguia dizendo a si mesma:

- Em mim existe um universo, que a vista humana é incapaz de abranger...
Hoje me vestirei de sol, embora os astros não tenham me preparado um céu azul.

[...] Em todo ser humano existe um universo, que a vista humana é incapaz de abranger. Habitado por frustrações, e mais ainda pelos sonhos e por estímulos de sujeição e transformação que nos posicionam a aspectos assumidos, ou não, diante do mundo.
O pensamento é a órbita humana. Dentro da mente é arbitrário fora dela súdito. Para se ter uma idéia, da devastadora diferença entre o que não se pode ver, e o que se é mostrado. Dentro do texto fiz questão de correlacionar o universo àquilo que escondemos. Esse universo proposto constitui um labirinto inanimado e permanente, ainda que não seja necessariamente desconhecido por quem nele é inserido. Escondidos ficam alguns de nossos desejos. O mais notável nesse trajeto é a quantidade de sonhos que abandonamos. Para compensar tantas perdas criamos o esboço que precisamos para encontrar a porta de saída entre o labirinto inanimado e a realidade que vivemos.
Na verdade, nunca saberemos ao certo os mistérios disseminados dentro de outro ser. Essa busca por conhecer-los permite concluir que o único real sentido para isso, é o anseio que temos, como diria Manuel Bandeira: “- A dor de ser homem...este anseio infinito e vão de possuir o que nos possui.”


Suely Monteiro

domingo, 24 de maio de 2009

Na verdade, serena como devo ser!



Não aposte, naquilo que vê!

मोमेंटो सल्वाडोर डाली

"Todas as manhãs, quando acordo, experimento um prazer supremo: o de ser SUELY MONTEIRO" Salvador Dali...".



Eu! Sussumonte!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Resposta ao leitor

Transcrever sentimentos, isso qualquer um faz, ser compreendido requer incremento das idéias, atribuo a isso, a capacidade que o autor tem em transferir-se a leitor, no ato da construção de seus textos.
A relação de sentidos entre o texto e o leitor, é uma espécie de combustível para o autor. O leitor se prende ao texto pelo prazer encontrado, ele viaja no desenvolvimento das idéias do autor, buscando um tipo de compreensão aquilo que ele procura.
O autor se transforma numa espécie de “bruxo premeditado” durante a composição de seus textos. A rigor, esse autor não deliberou profundamente o trajeto que o texto irá seguir. Bem ao contrário, durante a construção ele percebe que o tópico se torna irrelevante capaz de lhe conduzir a diversas áreas, na transposição em leitor surgi a simbiose, e é graças a ela que encontramos bons textos nos dias de hoje.


Suely Monteiro


[...] em resposta ao comentário feito pelo leitor Sérgio Muniz:

- Eu, enquanto autora, sou a mais assídua leitora. Recebo seu comentário como um elogio e agradeço. Fico feliz em saber que o prenderei ao meu blog em determinadas postagens. Andei visitando o seu também, vi que assim como eu gosta de se dedicar a escrever bons textos. E como um ser afável e gentil que sou (rsrsrsr), não tenho outra coisa a fazer se não:

- Welcome! Entre, fique a vontade, o blog é meu "Sussumonte" e você será bem vindo aqui!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Aos cuidados do Senhor da Vida

Peço que cuide dessa moça, a moça de cabelos compridos, e sobrancelhas grossas. De sorriso largo, e olheiras profundas. Considerando seu aspecto físico algo amanhã “mutável”, é preferível que eu me refira a essa moça pela essência que caracteriza seu ser. Procurando a melhor semântica, a inserção do termo “àquela cativante”, perpetua a quem retrato.
Cuide de seu jardim. E pode-se já antecipar, ela cuidará de seus lírios, de um a um regará. Não é ostentação de minha parte, afinal seu avesso conhecemos bem, ser gentil é, a vocação primeira dessa dama, deliberadamente afável.


[...]- Olá! Boa parte, das pessoas, pensa que falar de si mesmo é tarefa difícil, eu não acho! A dificuldade está em percebe, a relação que você tem, com o mundo a sua volta. Essa relação é seu espelho. Hoje escolhi falar de uma virtude evidente em mim, isso não afugenta meus defeitos. Na verdade a origem desse texto veio de um questionamento: - Por que tenho tantos amigos?
- É comum, que você tenha muitos conhecidos, é comum que você tenha uma grande quantidade de pessoas a sua volta. O que me aconteceu – e, não estou reclamando – foi o reconhecimento de uma frase, que soa irônico, repetitiva até. Vem de toda parte daqueles que me conhecem - Você está Sussumida! - Essa afirmação de meus amigos deu origem ao meu questionamento e parando pra avaliar, a resposta veio em seguida. - Tenho facilidade de fazer amigos porque sou cativante, e cativo as pessoas por causa do meu jeito afável, gentil de ser. Afinal Gentileza é Indispensável!
Quanto à frase que tenho escutado de meus amigos formadores dessa opinião, é assunto para outro texto, o qual, falarei de um, ou até mais, dos muitos defeitos que possuo, entretanto, espero corrigir a má impressão e para já diminuir a distância entre vocês e eu, fiz esse blog. Funciona como “A Tenda da Sussu”, uma vez falada antes, para alguns (pobres coitados), que resolveram seguir meus conselhos (rsrssrs).
Como uma forma de inicializar, fiz essa oração em gratidão, e incluo agora, sua finalização:

... Quem intercede essa oração hoje, é a moça de cabelos compridos, e sobrancelhas grossas. De sorriso largo, e olheiras profundas. - Se peço que cuides dela é porque sei também que em suas orações, são incessantes os pedidos de proteção, e os agradecimentos que ela o faz em cada novo amanhecer...
- Obrigada Deus, pela vida que me deste, por minha família, meus amigos, meus filhos! Proteja-os para todo o sempre.

Amém!

See you later!

domingo, 17 de maio de 2009

Olá, hoje a insónia como de costume me pegou e apesar de meus pés estarem doloridos por causa das alpargatas usadas durante quase todo o dia[...] quero agradecer aquele que me corteja com essas singelas palavras:

- Muito obrigada!

Ps.: Srta Sabe Tudo informa: aberta tenda da susssumonte, breve publicações!