quarta-feira, 2 de setembro de 2009

AO MEU EU ÉPICO

Os da minha infância, os da minha adolescência... Aqueles passaram.
Os que vivo, os que espero; esses passarão...
Foram dias iguais, dias de encantamento!
São dias normais...
Eu sei que se eu pudesse alcançar todas as minhas expectativas, minha vida não seguiria um caminho tão fascinante...
Tento tranqüilizar minha ira, tornando-a tímida. Sei que isso será um exercício constante e me fará ainda mais paciente, acerca de tudo.
Costumo escutar conselhos apesar de nem sempre segui-los, sei que servirão de uma maneira ou de outra, mesmo que seja para alcançar arrependimentos.
Vivo com a certeza que nenhum sofrimento é eterno, são parcialmente estancados e mesmo os que como um punhal me furaram a alma trouxeram-me sabedoria e estão definitivamente cicatrizados.
Eu sou única mas não unicamente, acompanhada ou desacompanhada tenho o meu refugio, minha fortaleza.
Não sou triste, às vezes fico feliz ou vice versa. Permito nostalgia jamais melancolia. Repudio traição, ofereço recompensas...
Ou quase nunca erro, ou quase nunca peço perdão.
Eu aprendi já faz certo tempo à grande diferença entre ser, parecer e estar e nos últimos dias aprendi que a precisão do “ser” só se conjuga no passado.
Portanto não vou dizer que sou isso ou aquilo, acredito no estar. Apesar de subjetivo e circunstancial é sólido e concreto, quando ultrapassa a barreira do parecer.
E por falar em concreto; do amor a ilusão a tênue duvida tirada:
...o amor é bom, não quer o mal. Não senti inveja ou se envaidece!
E por onde começar se não por mim mesma que tantas vezes imaginei e apenas me iludi ao dizer que o melhor amor é aquele que não se vive, aquele que conserva sua pureza por não ter máculas e tem desejos intensos por nunca tê-los vivido. Ora, ora pensar assim é nunca ter vivido o amor, nunca ter tido o bom do amor. Pois estou bem certa que o amor não se adia, por nenhum motivo o amor se adia... Ainda que curto e interrompido, será intenso e eterno. Tem essa certeza quem aprende que amar não é sofrer, o amor é tão concreto quanto o seu abraço é acolhedor e seguro.
Entre tantas palavras meu caro leitor, mergulhe no seu interior, queira beber toda sua água e não satisfaça sua sede. Corra para ter a necessidade novamente. Não defina suas possibilidades, não enumere seus argumentos. Ame ao próximo, observe o adversário, não se alie ao inimigo. Tenha empatia a toda dor alheia. Respeite a natureza, não bata em crianças, não seja covarde.
Não copie; aprenda e faça a seu molde. Conte com o que tem, mas permita-se querer mais.
Eu tenho defeitos, imperfeições; dentre eles minhas omissões; subterfúgios secretos; Preferências excessivas...

Texto sem conclusão, e provavelmente não terá!

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