quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Aos Meus Amigos.

Sentir-se-ão lembrados todos que em minha companhia gozaram, de fato, daquelas gargalhadas nuas. Onde os dentes mais pareciam cortinas com estampas de um ensolarado dia "no verão ou em qualquer outra estação".

A tal "majestosa saudade" haverá de existir; todos haverão de lamentar o passar dos anos, que tornarão longínquos tanto do presente quanto da mente, nossos dias de encantamento, e mesmo aqueles "atos falhos", deverão ser perdoados de acordo com suas despretensões, porque nem todas as veredas são planejadas, tão pouco desejadas. Do pulsar errante vem a certeza que nem todo sorriso trás somente alegria, pois há mais dor contida na inocência que se possa imaginar.

Oh vida errante, eu não posso atribuir ao destino minhas perdas, se nem todos os meus fracassos foram por fatalidade. Eu não posso encher o peito de arrependimentos. Eu não posso garantir que terei outros amores a conquistar. Mas quero um dia, antes que eu “morra”, levantar um brinde num cálice de vinho, apenas um me bastará, mesmo que seu gosto seja "o gosto de sangue". Eu ainda hei de brindar a vida, completamente (com todo caos)! Porque nem todo brinde nos serve para festejar, outros, porém, servem-nos para lamentar, que esse seja sempre breve.

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