terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Parte de Um Conto...

Não entendia como o céu havia mudado de cor naquela tarde. Ao meio dia parecia que nada aconteceria, às 15h00 tudo ainda estava do mesmo jeito. Mas Foi exatamente ao cair da tarde que essa historia tomou o rumo que vou contar agora.

Naquela tarde dois amantes, embora distantes, resolveram medir o desejo, a distância e o tempo. O fato é, nem sempre isso está certo: "o que os olhos não vêem o coração não sente!"

Terminava a primavera e com o verão chegava o calor, mas aquela brisa, o céu com nuvens e pequenas gotas de chuva, nada tinha a aver com a nova estação, eu sei, mas foi assim que de repente a tarde se fez. Uma tarde para amantes, os corpos poderíam sentir calor se não fosse aquele "frio que suplicava um aconchego" invadindo o vão com uma constatação: os corpos se queriam!

Os desejos são ardentes mesmo se não são alimentados isso é fato. Até controlamos nossa mente, mas e os nossos sonhos?

Os dois sabiam: na distância havia muitas estradas, curvas do cotidiano, mas ainda assim era "cotidiano"; caminhos diferentes rompiam a cumplicidade. E não havia o que fazer contra aquela distância...

"E o amor? Depois do começo haverá final? Numa caixinha, num embrulho qualquer, podemos devolve-lo?"

O amor tem um aliado: o tempo! E quando nasce, não morre. Se afasta, se perde...se acha!

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