segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Nada em mim

Eu esperando o trem
E o trem indo
Eu esperando o trem vindo
E o trem já partindo

Eu esperando naquela estação
E a estação?
Era eu quem deveria mudar...
Não vem o trem, não é a mesma estação
Não mudou nada, nada em mim.

Um comentário:

  1. Curti, lembrei disto quando li.



    "Dois Irmãos, quando vai alta a madrugada
    E a teus pés vão-se encostar os intrumentos
    Aprendi a respeitar tua prumada
    E desconfiar do teu silêncio

    Penso ouvir a pulsação atravessada
    Do que foi e o que será noutra existência
    É assim como se a rocha dilatada
    Fosse uma concentração de tempos

    É assim como se o ritmo do nada
    Fosse, sim, todos os ritmos por dentro
    Ou, então, como um música parada
    Sobre um montanha em movimento"

    Chico Buarque.



    Abraço.

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