domingo, 7 de outubro de 2012

Domingo de Eleição...


Já falei aqui, outro dia, sobre a minha insatisfação em ir votar... Não é pelo ato em si, mas as opções dos candidatos... Poucos dias atrás falei da possibilidade, nessa eleição, de anular meu voto, por falta de opção mesmo. No entanto hoje, domingo de eleição, às seis horas e cinco minutos da manhã, acordei em busca dos meus candidatos a prefeito e vereador na cidade do Recife. Como de costume coloquei água no fogo para fazer meu delicioso café e enquanto aguardava, debrucei-me num projeto de janela que existe em minha cozinha, eis que a paisagem foi essa postada logo acima... Gente, são seis da manhã de um domingo de eleição, avisto a avenida vazia de carros e congestionada de papéis desses candidatos de “Jaboatão dos Guararapes” cidade em que resido e que logo mais terei que atravessar a fim de exercer minha obrigação, não mais direito, até votar em Recife...  Aí, sem dúvidas, sou forçada a admitir, que a cada ano de eleição me convenço que política é literalmente um jogo de marketing sujo. Neste momento, algumas dúvidas, estão perambulando minha cabeça: será que estou ficando muito exigente ao sentir desejo de votar nulo? Ou, muito burra a ponto de não saber avaliar bem, apenas um, dentre poucos candidatos? Será mesmo, neste eixo, que diminuo as expectativas por culpa da minha falta de informação acerca das boas intenções de alguns candidatos, ou, ainda nesta dimensão, posso argumentar este anseio pelo o que de concreto identifico, a precariedade no atual sistema governamental?  Entendo que hoje é um dia de exercer a democracia, de sonhar com a possibilidade de mudanças, sei que o voto nulo me excluirá dessa participação, bem como a iniciativa de votar num candidato “menos ruim” caracteriza-se uma vulnerabilidade política. Bem, eu devo decidir nas próximas horas se votarei em algum candidato ou anularei meu voto, sendo esta ultima opção lamentável pela diminuição do meu direito de ao menos exigir aquilo que foi prometido. Partindo desse princípio, mais uma vez, vejo a minha balança pender para o lado da investida e confiança que tentarei doar a um desses "filhosdaputa" que prometem demais e cumprem de menos. Acho que topo colaborar com a mudança desse cenário; ao menos uma, dentre essas duas situações ocorrerão: ou surgirão novos e bons atores políticos, ou aumentaremos nossos problemas por mais quatro anos.
Espero – porque vivo e tenho esperança – que os fins “políticos” sejam consolidados pelos “meios” a que cada um desses políticos tenham se comprometido. Pois, bem sei que de boas intenções o inferno está cheio... Boa sorte, brasileiros! É disso que precisamos no momento!      

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