quinta-feira, 15 de abril de 2010

O MUNDO VAI ACABAR OU NÃO VAI?

Ando assustada com as notícias nos telejornais sobre os desastres ocorrentes. Algumas idéias podem desparafusar sua cabeça de tanto que faz você pensar. Esse agendamento para o Fim do Mundo em dez. de “2012” tem mexido demais com meu juízo.

O mundo vai acabar: segundo os Maias; Nostradamus; o apocalipse; segundo as imagens que ultimamente vejo na TV, e segundo a minha vizinha do “103”...
Eu já tive um sonho assim – desses sonhos assustadores, onde têm Tsunami, furacão, muita gente desesperada e o céu cai sobre nossas cabeças– melhor dizendo, não se tratava de sonho e sim de um pesadelo. Lembro muito bem, que no sonho havia tanta gente transtornada, uma multidão envolta por um desalento querendo salvar seus filhos e animais de estimação, e ainda no meio de todo aquele caos, Deus aparecia em forma de um grande pássaro negro – que transmitia muito medo, não temor – e toda aquela gente não tinham pra onde ir... Por sorte minha, acordei antes de morre. Eu devia ter por volta dos meus 12, 13 anos (não faz muito tempo assim), nunca esqueci esse terrível pesadelo.

A grande questão: O mundo vai acabar ou não vai?
- Bem, eu não sei se o mundo vai acabar! Ninguém sabe! O fato é que durante muito tempo esperei que o céu mudasse de cor e O Grande Cataclismo acontecesse acabando com tudo em volta, passaram-se alguns anos – e como pra mim, um ano representa muito tempo – eu percebi que esperar poderia levar embora anos da minha vida.

Falando sério...
Por esses dias, pensei: quantas pessoas continuam aguardando o FIM DO MUNDO. Elas ficam paradas, afim que o mundo se exploda e assim vão acabando com ele... Eu sei que já está manjado esse papo de: não jogue lixo nas vias públicas porque entope as canaletas; faça xixi no banho e economize água (ao menos da descarga) porque futuramente ela será escassa (aliás, já é...); deixe seu carro na garagem e vá ao trabalho uma vez por semana de bicicleta isso diminuirá os efeitos danosos dos gases poluentes à camada de ozônio...

A minha vizinha do 103...
Dona Marília, anda pouco preocupada com essa história, ela é evangélica e – isso que vou dizer agora não tem a ver com o fato de ela ser evangélica – a cada novo terremoto/ enchente acompanhada de desmoronamento/ furacão.../ enfim, a todo fenômeno físico catastrófico que acontece, paira sobre ela um fatalismo, a consignação do apocalipse, ela ressoa:
- É O FIM DOS TEMPOS MINHA FILHA, OS JUSTOS SERÃO SALVOS! – Talvez, ela tenha se arrependido de todos os seus pecados ao catalogá-los um a um, mesmo aqueles mais distantes, aliás, isso parece ser sua tarefa de casa (olhar seus próprios erros), do contrário, fico eu olhando da minha varanda “meia dúzia” de idiotas jogarem as latinhas dos refrigerantes que consumiram na lanchonete ao lado, na calçada do meu prédio. – E puta merda! – Há um depósito de lixo bem ao lado...

Tudo pode ser menos catastrófico...
Não podemos remeter a Deus, ou a nós mesmo a responsabilidade por esses fenômenos. Se o mundo está acabando – funciona como num fim de um relacionamento, não há em quem colocar a culpa – Em qualquer que seja a situação, procurar culpados é sempre ineficiente quando, o que se necessita são reparos. Eficaz é achar soluções, e se cada um, dentre tantas boas ações que se têm pra fazer, ao menos fizesse a sua parte, o mundo agradeceria. Se todos levassem mais a sério o nosso planeta, por certo, seríamos compensados com menos episódios catastróficos, ou ao menos seríamos eximidos de toda culpa.

Minha grande preocupação...
- Deus, será que eu serei salva?

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